sábado, 3 de dezembro de 2011

Concurso de Natal 2011 - Camelos de Presépio [ II ]

Concurso de Natal 2011Como se sabe, está aberto até ao próximo dia 15 de Dezembro o concurso de Natal d'a Barbearia do Senhor Luís que é, neste ano de 2011, subordinado ao tema Camelos de Presépio.

A publicação de todos os post deste concurso, incluindo o do regulamento, estão disponíveis no marcador "concurso camelos de presépio" e o álbum com as imagens concorrentes está disponível no Facebook



Concurso de Natal 2011 - Malou Delgado1ª concorrente admitida

Malou Delgado
comentadora do Facebook, nossa concorrente habitual em certames anteriores, apresenta-se este ano com um dromedário colectivo que ela diz ser "O Melchior, o Baltazar e o ... Gaspar, este ano, viajam patrioticamente ao molho, como os meninos das creches do do Audi.


A bem da Nação".



Concurso de Natal 2011 - Carlos Cunha Soares2º concorrente admitido

Carlos Soares
comentador do Facebook, concorre pela primeira vez apresentando o seu camelo concorrente com o seguinte descritivo: "candidato-me a este concurso, com a foto do meu perfil pois este ano, já me levaram mais de 10% de salário e para o ano vão levar o que está publicado mais o que está para vir e eu só tenho direito a beber água. Nós os camelos, temos de nos habituar a menos água para poder poupar para o core tire 1! Camelos unidos, Políticos divertidos".

Os dois camelos foram admitidos a concurso com o agrado do magnífico júri embora o de Carlos Soares tenha provocado celeuma uma vez que se parece muito com alguém que o júri conhece. Dificilmente será admitido outro camelo com cara de gente porque o júri não quer correr o risco de passar a ter aqui estampada a cara de 10 milhões de pessoas.

* A pedido do concorrente e dentro do prazo de concurso, considerado o que o júri tinha escrito anteriormente, foi decidido trocar a imagem inicial pela que agora está patente.
LNT
[0.560/2011]

Já fui feliz aqui [ MXVI ]


Tasca República
Tasca República - Lisboa - Portugal
LNT
[0.559/2011]

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Concurso de Natal 2011 - Camelos de Presépio [ I ]

Concurso de Natal 2011


Depois do sucesso que constituíram os concursos de Árvores de Natal (2006), Vacas de Presépio (2007), Rei Mago Baltasar (2008), Burros de Presépio (2009) e Ovelhas de Presépio (2010), surge nova iniciativa, desta feita, incidindo sobre Camelos de Presépio como seria impossível não ser em 2011.

Serão admitidas a concurso todas as imagens desde que retratem Camelos de Presépio (e não quaisquer outros animais semelhantes).

Do regulamento, publicado de seguida, e das decisões posteriores do magnífico júri, não haverá quaisquer apelos ou recursos.

O concurso decorrerá desde hoje até ao dia 15 de Dezembro.

Regulamento


Até ao próximo dia 15 de Dezembro está a decorrer o concurso de Natal de a Barbearia do senhor Luís.

Este ano o tema é Camelos de Presépio e as regras (que poderão vir a ser alteradas sem aviso prévio) são as seguintes:

1. Poderão concorrer todas os Camelos de Presépio desde que sejam publicados em qualquer Blog e comunicada a sua publicação para o endereço electrónico oficial da Barbearia, ou deixada indicação numa das caixas de comentários;
2. Poderão igualmente concorrer os Camelos de Presépio de comentadores sem Blog desde que os concorrentes sejam identificáveis pelo magnífico júri (por exemplo no Facebook). Neste caso, as imagens dos Camelos de Presépio concorrentes deverão ser enviadas para o júri através do endereço electrónico oficial da Barbearia;
3. O júri é composto pelo staff deste estabelecimento. Entre outras prepotências exclusivas, compete-lhe admitir concorrentes e respectivos Camelos de Presépio, pontuá-los e divulgá-los;
4. Das decisões do júri não existe qualquer recurso;
5. As imagens deverão ser livres de ónus e isentas de direitos;
6. A entrada em concurso pressupõe autorização para reprodução das imagens no Blog a Barbearia do senhor Luís e na rede social Facebook que abrirá um álbum para o efeito, com as dimensões julgadas pertinentes pelo júri;
7. Cada concorrente só poderá ir a concurso com um Camelo de Presépio.


Concorra! Os prémios deste ano ainda serão melhores do que os dos anos anteriores.
LNT
[0.558/2011]

O caso do Cartão Oferta da FNAC - desenvolvimentos

Cartão Oferta FNACNão sei se é verdade que quem reclama sempre alcança.

Neste caso do Cartão Tanto da FNAC que já foi referido aqui, aqui e aqui e que consiste num apropriamento de dinheiro dos clientes por parte da FNAC que o justifica com um programa informático que impede os clientes de reaverem o dinheiro que lhes pertence mas não impede a FNAC de ficar com ele passando a beneficiar de um rendimento isento de imposto e de prestação de serviços, a reclamação já valeu meio alcance.

A FNAC enviou-me um Cartão Oferta FNAC com metade do dinheiro de que se tinha apropriado. Dos 120 Euros devolveu-me o crédito de 60 Euros, lamentando o incómodo que me provocou e apresentando os seus melhores cumprimentos.

A Direcção-Geral do Consumidor limitou-se a enviar-me um email de confirmação da recepção da minha reclamação. Nada mais.

A ASAE, entidade para quem segue o duplicado da reclamação do Livro de Reclamações, já fez o favor de me informar, por carta, de que o assunto não lhe diz respeito. Aconselha-me a recorrer ao Centro de Arbitragem de Consumo de Lisboa, coisa que irei fazer em breve caso a FNAC não resolva devolver-me a outra metade do dinheiro de que se apropriou.

Vou dando notícias, sempre agradecido por toda a divulgação que tanto nos Blogs, como no FaceBook, não tem faltado. Claro que um empurrãozinho da Comunicação Social teria já sido bem-vindo e possivelmente já tinha levado a FNAC a encerrar este assunto mas sabe-se que a FNAC patrocina muita coisa e a Comunicação Social é sempre agradecida aos patrocínios.

Entretanto continuo a alertar os meus muitos leitores que duvido que seja boa ideia oferecer neste Natal os tais cartões aos familiares e amigos. Arriscam-se a entregar à FNAC um dinheiro de que os vossos familiares e amigos, se se distraírem, poderão não usufruir.
LNT
[0.557/2011]

Pontos de vista

Portas SantanaDepois de ter andado sumido durante todo o tempo em que se discutiu o Orçamento de Estado, Paulo Portas deu ares da sua graça nas televisões para informar que tinha chamado o Embaixador do Irão para o informar de que:

"do ponto de vista do Governo português, assaltar embaixadas ou sequestrar diplomatas não é uma prática apropriada ou aceitável numa comunidade civilizada de estados"

Imagino que o Embaixador tenha ficado surpreendido com esta afirmação tão inovadora e interessante.

Agora que já sabemos que o Ministro dos Negócios Estrangeiros tem um ponto de vista gostaríamos também de ficar a saber porque não chama o Primeiro-Ministro português para o informar de que:

"do ponto de vista do povo português, assaltar cidadãos ou sequestrar-lhes parte dos salários não é uma prática apropriada ou aceitável numa comunidade civilizada nem sequer naquela a que chegou este Estado"
LNT
[0.556/2011]

Surdinas [ XXII ]

Mosca(baixinho para que ninguém nos ouça)


A teoria é simples (e antiga)

Não adianta espremer a classe baixa porque eles sabem que não podem ficar mais pobres.
Adianta espremer a classe média porque eles, ao sentirem-se espremidos, vão dar tudo o que podem para se manterem nessa classe.
Não se espreme a classe alta porque não somos masoquistas.

«Colbert: Pour trouver de l'argent, il arrive un moment où tripoter ne suffit plus. J'aimerais que Monsieur le surintendant m'explique comment on s'y prend pour dépenser encore quand on est déjà endetté jusqu'au cou…
Mazarin: Quand on est un simple mortel, bien sûr, et qu'on est couvert de dettes, on va en prison. Mais l'Etat… L'Etat, lui, c'est différent. On ne peut pas jeter l'Etat en prison. Alors, il continue, il creuse la dette! Tous les Etats font ça.
Colbert: Ah oui? Vous croyez? Cependant, il nous faut de l'argent. Et comment en trouver quand on a déjà créé tous les impôts imaginables?
Mazarin: On en crée d'autres.
Colbert: Nous ne pouvons pas taxer les pauvres plus qu'ils ne le sont déjà.
Mazarin: Oui, c'est impossible.
Colbert: Alors, les riches?
Mazarin: Les riches non plus. Ils ne dépenseraient plus. Un riche qui dépense fait vivre des cen¬taines de pauvres.
Colbert: Alors, comment fait-on?
Mazarin: Colbert, tu raisonnes comme un fromage! Il y a quantité de gens qui sont entre les deux, ni pauvres ni riches… Des Français qui travaillent, rêvant d'être riches et redoutant d'être pauvres! C'est ceux-là que nous allons taxer, encore plus, toujours plus! Ceux-là! Plus tu leur prends, plus ils travaillent pour compenser... C'est un réservoir inépuisable. »
Le Diable Rouge, Antoine Rault
entretien entre Colbert et Mazarin
LNT
[0.555/2011]

Já fui feliz aqui [ MXV ]

RollingStone
RollingStone - José Mourinho - España
LNT
[0.554/2011]

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Bom feriado

Bandeira 1640Não deixem de gozar o feriado de amanhã porque poderá ser a última vez que em Portugal se comemora a independência (ou a sua restauração) e se evocam os brandos costumes de jogar os filhos-de-mãe pela janela.

Se sob o jugo dos nuestros pequeños hermanos integrámos a Invencível Armada e participámos na sua decadência, agora, sob o jugo do eixo germano-gaulês participamos activamente numa cruzada que só ainda não ligou os fornos porque existem formas mais eloquentes para o apuramento das raças.

Não são bons tempos para prosápias independentistas.
LNT
[0.553/2011]

Atrás da porta

Risos


Aqui, onde estou, não consigo aceder às imagens sobre o que se está a passar na Assembleia da República onde se sabe que os Partidos da Situação - PSD e o CDS - vão aprovar o Orçamento de Estado mais para além da Troika que alguma vez se fez em Portugal. Fico por isso sem saber se Paulo Portas assumiu finalmente a responsabilidade de mostrar a cara sorridente neste orçamento que também é dele mas que o fez andar escondido no último mês.

Ao espetão dado por aqueles que entendem que compete aos ricos gerir a riqueza e aos remediados trabalharem para empobrecer enquanto atafulham os bolsos dos ricos – ou como alguém me questionava aqui há uns anos: "Mas como é que queres enriquecer se passas a vida a trabalhar?" – o Partido da Oposição vai responder, como lhe compete, com a abstenção e os Partidos da Contestação com o voto negativo.

Os portugueses agradecem, a bem da Nação. Os cidadãos também, pela graça de Deus.
LNT
[0.552/2011]

Surdinas [ XXI ]

Mosca(baixinho para que ninguém nos ouça)

Consta que nos Estados Unidos da América do Norte se festejou a imaterialidade dos Mariachis e nem uma linha apareceu sobre o nosso fado. Nem mesmo a congratulação que o Presidente de República fez publicar no internacional e global FaceBook fez alterar esta situação.

Comprova-se que aquilo que Cavaco diz e escreve produz tanto eco no exterior como a sua cooperação estratégica ou a magistratura activa produzem no interior.
LNT
[0.551/2011]

Devias era falar de...

Pincel barbaQuem tem, ou teve, um Blog sabe que é certo aparecer alguém que deixe comentários aos textos a dizer coisas que nada têm a ver com esses textos ou então a indignar-se (palavreado da moda) porque o assunto abordado é diferente daquele que o comentador entende que deveria ser.

Por exemplo, se eu escrever um texto sobre isto que estou a escrever arrisco-me a que venha por aí alguém dizer que esta matéria não faz qualquer sentido numa altura em que deveria estar a publicar sobre a problemática da bissexualidade das minhocas.

Faz parte do espírito mandão, do instinto industrial de moldes comummente inato a quem se limita a comentar (de preferência anonimamente), possivelmente resultante do vício de formatação adquirido ainda nos tempos do MS-DOS.
LNT
[0.550/2011]

Já fui feliz aqui [ MXIV ]

Interface
Interface - Portugal
LNT
[0.549/2011]

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Quem nasceu para lambreta, nunca chegará a automóvel

AudiJá referi inúmeras vezes que pouco me preocupa se os membros dos gabinetes são brancos ou pretos e ainda menos me preocupa se os governantes andam de patins, de triciclo ou de trotineta.

Existe Lei em Portugal e só me preocupa que a Lei não seja cumprida. Os gabinetes também estão controlados pela Lei e é por isso que posso espingardar quando vejo um chefe de gabinete a ganhar como um nababo, como acontece no gabinete Alvarinho.

De resto, incluindo a questão das habilitações que tanto encanitam os complexados, entendo que é determinante que uma assessoria técnica seja feita por gente com curriculum comprovado e que o facto de se implicar por não ser só com "gente habilitada" faz parte do provincianismo quadrado que continua a preferir um doutor a um sábio, ou um ignorante habilitado a um técnico reconhecido pelo mérito.

Com as viaturas a coisa não é muito diferente. Também aqui há regulamentação e percebo que um Ministro não possa andar de Vespa. Já me repugna que um chefe de gabinete, um assessor, um adjunto ou uma secretária utilizem viatura do Estado para uso pessoal.

Mas há uma coisa que me irrita, a sério, em tudo isto. Parece que o Ministro Mota Soares largou a lambreta para passar às mordomias dos topos de gama. Pareceu-me normal, não gastaria uma letra para aqui escrever sobre o assunto embora me parecesse que ele poderia ter sido mais modesto, em conformidade com aquilo que apregoa.

Acontece que o Ministro veio a público informar que, embora seja o estreante do bólide, não tem qualquer culpa do luxo a que se dá, uma vez que o carro já estava encomendado por Zorrinho (que há meses deixou o cargo sem nunca o ter chegado a ver). Vai sendo um hábito desta gente rir à gargalhada, gozar os proveitos e nunca assumir, com coragem e frontalidade, os seus próprios actos.

À pala da Troika impingem tudo o que sempre quiseram fazer servindo-se da muleta para esconder os seus verdadeiros intentos. Agora passamos a ter um Ministro vítima (coitadinho) do luxo.

Este Governo consegue anular contratos de TGV, de auto-estradas, de aeroportos, cortar salários aos cidadãos e não consegue anular um contrato de uma viatura de luxo para uso próprio?

E se fossem gozar com o Camões, já que não lhe conseguiram também anular o feriado...
LNT
[0.548/2011]

Já fui feliz aqui [ MXIII ]


Poemarma - Manuel Alegre / Mário Viegas - Portugal
LNT
[0.547/2011]

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Surdinas [ XX ]

Mosca(baixinho para que ninguém nos ouça)

Há dias em que a alma me dói tanto que fico com a ideia de ter uma.

Nesses dias não sei se me devo ir nela ou se a devo guardar no bolso.
LNT
[0.546/2011]

Humanidade imaterial

GuitarraPovo que lavas no rio que talhas com teu machado
As tábuas do meu caixão
Há-de haver quem te defenda, quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não

Fui ter à mesa redonda beber em malga que esconda
Um beijo de mão em mão
Era o vinho que me deste, água pura, fruto agreste
Mas a tua vida não

Aromas de urze e de lama, dormi com eles na cama
Tive a mesma condição
Povo, povo eu te pertenço, deste-me alturas de incenso
Mas a tua vida não

Povo que lavas no rio que talhas com teu machado
As tábuas do meu caixão
Há-de haver quem te defenda, quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Pedro Homem De Mello
LNT
[0.545/2011]

A atenção de Louçã



Ficamos contentes. A atenção de Louçã, a mesma que contribuiu para termos no poder a direita mais radical desde que a liberdade nos bateu à porta, é uma coisa fundamental. Diria mesmo que a democracia não poderia viver sem ela.

Louçã não entende, ou não quer entender, que as pessoas, os cidadãos, estão-se nas tintas para a atenção de Louçã e que a sua atenção não aquece nem arrefece porque ela e o próprio Louçã não fazem parte das soluções e só resultam em chinfrim.

Louçã comporta-se como as ratas de sacristia que morrem virgens com medo de que alguém as possa acusar de não fazerem bom sexo.

Adelante!
LNT
[0.544/2011]

Já fui feliz aqui [ MXII ]

Durão Barroso
Durão Barroso - Partida - Portugal
LNT
[0.543/2011]

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

CI

LuisE se a si lhe acontecesse começar o sábado de amanhã, a horas que nem lembram ao mafarrico, com uma sabatina, em ambiente militar, sobre guerra de informação/competitive intelligence?
Dizem que quem corre por gosto não cansa, mas àquela hora quem é que consegue correr?
LNT
[0.541/2011]

Por exemplo, no 25 de Novembro

Pesos
Jaime Neves, Tomé Pinto, Ramalho Eanes, Vasco da Rocha Vieira, Loureiro dos Santos...
Graças a estes e outros ainda hoje vivemos em liberdade.
LNT
[0.540/2011]

Raposices

Matilhas - Raposa Cães


O Raposo tem um primo, primário, burro e manipulador. Eu se tivesse um primo assim não publicava o que ele pensava porque me sentiria, no mínimo, tão burro, primário e manipulador como ele.

Se eu tivesse um primo que me inspirasse, como o primo do Raposo, tentava pensar um pouco antes de passar a inspiração à letra de um jornal porque poderia parecer, aos olhos que me lessem, que afinal o primo é mais esperto do que o Raposo porque tem o cuidado de não expor a sua imbecilidade publicamente.

Não conheço o Raposo, nem o primo do Raposo mas apetece-me dizer-lhes que um funcionário público é muito mais do que um empregado duma tasca qualquer, exigem-lhe mais do que numa tasca qualquer, ganha menos do que em qualquer tasca (ao contrário do que diz o coelho da mesma fábula do Raposo), implica colocações no cu de Judas, não tem carro como tem o primo do Raposo, nem telefone, nem almoçaradas com os amigalhaços para serem descontadas na empresa e incluídas nas declarações do IRS.

Não conheço o Raposo, nem o seu primo, mas gostaria que me explicassem porque terá o primo do Raposo ido trabalhar para a privada e não para o Estado. Teria sido porque sabia que no privado ganhava mais do que no público e ainda tinha todas as outras alcavalas? Se assim não foi, então o primo do Raposo ainda é mais burro do que parece, porque trocou o bom pelo mau.

Já agora, Raposo, diga ao seu primo burro e ressabiado, que se ele tivesse poupado na sua empresa privada e não tivesse andado a passear pelos congressos que se realizavam nas Caraíbas e lhe davam aquele ar dourado impecável para o engate entre dois outsourcing que fazia no Estado encostado aos esbranquiçados funcionários públicos enquanto eles pagavam, com os seus impostos, as escolas dos primos-segundos do Raposo e o hospital onde o tio do primo do Raposo foi tratado quando lhe deu um achaque (e caraças, os próprios que o trataram – médicos, enfermeiros, etc. – até eram também funcionários públicos), se ele tivesse poupado, dizia eu no início deste enorme parágrafo onde muito ficou por dizer, a tasca onde trabalha estaria em boa forma.

Claro que o envelope do fim do ano que lhe era entregue sem recibo também deu uma ajudinha na falência da empresa onde trabalha, embora na altura lhe parecesse imprescindível para as festarolas que gostava de fazer no Elefante Branco.

Só para acabar, Raposo. Informe o seu primo que os funcionários públicos não tem um quadro de excedentários, mas sim de mobilidade e onde as coisas não correm sempre tão bem como no subsídio de desemprego da amante do seu primo, aquela que nunca pôs os pés na empresa do seu primo, mas que lá conseguiu a declaração necessária. Diga ao seu primo que a ADSE é uma porcaria que não cobre o arranjo dos dentes embora se faça pagar com os descontos que os funcionários públicos têm de fazer para o efeito.

Diga-lhe que o despedimento na FP está iminente. Diga-lhe que há centenas de funcionários públicos que nos últimos anos tiveram de deixar de pagar os empréstimos das casas e tiveram de tirar os filhos dos estabelecimentos de ensino onde andavam.

Não se esqueça de aconselhar o seu primo, e já agora acompanhe-o, a ir a uma consulta de psiquiatria (aproveite as do SNS que são baratas).
LNT
[0.539/2011]

Já fui feliz aqui [ MXI ]

Leões - Jardim Zoológico
Jardim Zoológico - Lisboa - Portugal
LNT
[0.538/2011]

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Onde já chegou a Madeira


 Artigo 116.º
Órgãos colegiais



1. As reuniões das assembleias que funcionem como órgãos de soberania, das regiões autónomas ou do poder local são públicas, excepto nos casos previstos na lei.
2. As deliberações dos órgãos colegiais são tomadas com a presença da maioria do número legal dos seus membros.
3. Salvo nos casos previstos na Constituição, na lei e nos respectivos regimentos, as deliberações dos órgãos colegiais são tomadas à pluralidade de votos, não contando as abstenções para o apuramento da maioria.
Constituição da República Portuguesa
Se é verdade que estamos num Estado de Direito e que o Presidente da República tem de zelar pelo cumprimento da Constituição, a jardinice de estoirar com o nº 2 do art. 116 da Constituição não pode passar.
Já chegámos à Madeira, ou quê?
LNT
[0.537/2011]

Greve Geral 2011

Nota da Barbearia sobre a Greve Geral


O barbeiro e as suas colaboradoras não aderiram à Greve Geral de 2011 estando os amanhos a decorrer com a maior normalidade.

O barbeiro declara a seu apoio a todos os trabalhadores que usam a greve como meio legítimo de protesto e de defesa das conquistas que conseguiram, a pulso, desde que existe democracia em Portugal.

O barbeiro e as suas colaboradoras aderiram à Greve Geral de 2010 e a todas as anteriores em que o poder era da sua cor, como protesto e pressão sobre a forma como as políticas estavam a ser conduzidas, assumindo o seu desacordo e responsabilidades.

O barbeiro declara que não contribuiu minimamente para que o actual poder seja exercido desta forma tendo tido oportunidade de se pronunciar nas urnas eleitorais, onde deixou expresso que sabia ao que esta gente vinha.

O barbeiro, mesmo sabendo que o actual poder mentiu descaradamente na campanha eleitoral, nunca se deixou enganar e por isso não está desiludido nem com o actual Governo nem com o actual Presidente da República, uma vez que nunca se deixou iludir por eles.

Para terminar, o barbeiro e as suas colaboradores expressam a sua solidariedade com o Povo português que tem sido miseravelmente tratado e que, ou por ignorância ou desleixo, se alheia da vida política convencido que estas coisas não lhe dizem respeito.

Lisboa, Barbearia do Sr. Luís, 2011.11.24
LNT
[0.536/2011]