Como sou um blog unipessoal, as únicas vozes autorizadas para transmitirem o meu palavreado e pensamento são as minhas colaboradoras-chefe das casas militar e civil, conforme o meu pensamento esteja, ou não, munido de explosivos.Faço notar que, mesmo essas, só serão a minha voz quando não assumam a pele de fontes geralmente bem informadas, caso em que deixam de ser as transmissoras daquilo que digo para passarem a ser as transmissoras daqueloutro que sopro.
Vem isto a propósito de rumores postos a circular sobre a possibilidade de estar zangado com este ou aquele fulano e de não gostar de sicrano porque ele me anda a meter a mão no bolso. O subsídio que tenho pode não me chegar para todas as despesas, que são muitas apesar de ser poupado e ter a gasolina de borla, mas nunca me passaria pela lembrança fazer o que Salomé fez a Tetrarca.
Nota: No caso do FaceBook os meus porta-vozes são os bits e os bytes consoante a unidade de informação que pretenda passar. Para todos os efeitos são equiparados às colaboradoras já referidas e aplicam-se-lhes, nas mesmas circunstâncias, as mesmas qualidades.LNT
[0.079/2012]
Podia ser uma campanha da FNAC, mas no caso não o é.
Ao contrário da conversa dos taxistas, a dos barbeiros faz-se mais de ouvir, do que de falar. 
Enquanto as galinhas poedeiras fazem valer os seus direitos em Bruxelas, direitos enviesados como é o costume de Bruxelas uma vez que o direito das galinhas poedeiras deveria ser em relação à propriedade dos ovos que parem e não ao espaço para os parir, as nações que fazem de Bruxelas uma das capitais mais importantes do Mundo não têm quem as defenda quando é ensaiada, mais uma vez, a anexação dos seus Estados soberanos.
Chegam-me notícias que se multiplicam as cartas para contribuintes que requereram há três, quatro meses, abonos de família que lhes foram concedidos, a exigirem que o dinheiro seja devolvido à Segurança Social.
(baixinho para que ninguém nos ouça)
Haverá sempre negacionistas para a realidade histórica mais evidente, como haverá sempre revisionistas para justificar fantasias ou fundamentar sectarismos.
Nunca a corrida para Belém tinha começado com tanta antecedência.
Imaginando que Alberto João Jardim é um homem de palavra, amanhã alvorecerá o dia em que, melhor do que em qualquer outro e em directo e ao vivo, poderá assinar dois papéis e sair da arena em ombros.
Em busca de assunto, passei pelo Expresso mas só lá vi coisas tão más como as que este Governo costuma e gosta de anunciar. 
Imagino Durão Barroso como Presidente da República. Imagino-o sentado no cadeirão de Belém a olhar a populaça, gordo que nem um texugo, a suspirar pelos bons tempos em que tratava por tu todos os primeiros (e segundos) ministros europeus e em que não estava sujeito aos cortes dos subsídios de férias e de Natal, nem tinha reduções de vencimentos.
Se há coisa que normalmente não faço é assinar uma petição a exigir a demissão de alguém que tenha sido eleito. Os efeitos são nulos e, tirando alguma comédia na comunicação social, representam mera perda de tempo.
Lê-se por aí que os passes sociais dos transportes em Lisboa vão aumentar. Nada de novo, notícia seria ler-se que iriam diminuir.
Fui redescobrir o Carlos Manuel Castro (CMC) neste "submundo" dos blogs. Em boa verdade ele nunca esteve ausente porque manteve a escrita em blogs colectivos, mas volta agora a solo no 
O ano do coelho terminou para se dar hoje início ao ano do dragão (água), símbolo chinês para vitalidade, orgulho e ideais elevados.
As coisas nunca são tão simples como parecem. Nunca, é um claro exagero porque algumas vezes as coisas que parecem complicadas são mais simples do que aparentam. Temos o exemplo da gestão portuguesa que tem muita gente a tentar justificá-la com argumentação rebuscada quando a incapacidade de quem nos gere é a única e simples causa, mas adelante, que não é isso que quero trazer à liça.
Desta vez foi Cavaco. Acredito que ele tenha dito o que disse para explicar que também lhe caiu em sorte uma parte dos "sacrifícios" exigidos aos portugueses e que faz parte do grupo daqueles a quem eles são impingidos de forma desigual.
O nosso Pedro anda numa roda-viva.
Diria que o maior inimigo do estado social é o estado deplorável do egoísmo a que chegámos e a falta de sentido de Estado revelada pelas gentes que o deveriam defender. 
A moda parece ser "ir para além de..."
Quem ontem viu o Ministro Álvaro a fugir ao fogo amigo que a Judite de Sousa lhe disparou, percebeu claramente que a agenda que este governo tem escondida debaixo do “memorando” é para manter nesse estado.
Detesto anos bissextos e este 2012 tinha de o ser.
Ao contrário do que se passa nos táxis, nas barbearias, principalmente naquelas onde há tira-dentes a sangradores, as conversas não são só feitas para agrado da clientela mas também para que, quando no assento se repimpam os clientes mais exigentes em termos de escanhoado perfeito, se sinta que a navalha, a escapar, é capaz de cortar uma orelha. Raramente se dá a volta à praça exibindo o troféu, é verdade, mas a orelha, num tempo em que os cuidados de saúde estão pela hora da morte, acaba invariavelmente no lixo misturada com o resto da trunfa a varrer após a tosquiadela.
