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domingo, 13 de abril de 2008

Botão Barbearia[0.333/2008]
CNOS
Atentos
Se não há alternativa a este governo deste PS talvez seja altura de colocar o PS na sua posição de escala.

Enganam-se os que pensam que o Partido Socialista abdicou da sua ideologia. Ela está presente dentro do Partido e mesmo não se fazendo contar, conta.

Enganam-se os que gostam de contabilizar avanços e recuos medindo o que se teve de avançar para agora ajustar e seguir.

Acertam os sociais-democratas que entendem haver um vazio entre o CDS e o PS, porque o espaço PPD está vago por deserção e cobardia, abandonado pelos demissionistas que entendem o poder como oportunidade.

O Partido Socialista comporta um peso histórico de reserva, sempre atento, sempre observador e sempre preparado para a intervenção quando se fazem sentir desvios da sua Declaração de Princípios. Uma espécie de reserva que não prescinde de se revelar quando é necessário e que pode inclusive fazer-se pública, penalizando desvios sempre que entende necessário.

Há uma força indomável no PS que, mesmo quando se não deixa contar nas espingardas do aparelho, está presente na defesa dos valores superiores que blindam o ser socialista do PS. Pouco lhe interessa a palpitagem dos avanços e recuos porque lhe importa especialmente o avanço, o progresso e a normalização deste Portugal pelo qual nunca deixou de lutar.

Para além de Sócrates há um grande Partido disposto a fazê-lo lembrar, como já o fez anteriormente, que há um caminho a trilhar. Se não existir oposição portuguesa suficiente para marcar o terreno cá estará o PS para garantir que a liberdade, a justiça, a solidariedade, a igualdade de oportunidades e o progresso passam, como sempre, por aí.
LNT
Rastos:
USB Link
-> PS Lumiar

segunda-feira, 24 de março de 2008

Botão Barbearia[0.277/2008]
Muros e muralhas
Muralha da China
Habituados aos muros e sempre desgostosos quando os vêem desmoronar, os adeptos das amplas liberdades viram-se, agora que Berlim é uma miragem, para a grande muralha.

Estranha coisa sabendo-se que em tempos da URSS a China era para eles um Mao-exemplo e ainda mais estranha quando defendem, com as mais amplas liberdades, o trabalho infantil, a escravatura nas fábricas, a selecção sexista, a censura e todas as outras coisas que os muros protegem.

Do lado de cá enchem as caixas de comentários que parasitam com copy/paste de propaganda e continuam na cegueira de não perceber que já enganam poucos.

Eles sabem que, se até Cuba os vier a isolar, nada mais lhes restará senão ficarem com os olhos em bico.
LNT
Rastos:
USB Link-> o Público

-> Água Lisa - João Tunes

sexta-feira, 14 de março de 2008

Botão Barbearia[0.250/2008]
As ovelhas negras da democracia

Ovelha NegraO Comício que o PS convocou para amanhã no Porto provoca, como não poderia deixar de ser dada a proximidade da manif. dos prof.s, alguma confusão que os comentadores não perderam a oportunidade de fomentar.

No entanto sabe-se que só se pode comparar o que é comparável e só por distracção, ou má fé, se misturam o conceito de Manifestação com o de Comício. É com essa mesma má fé que igualmente se prepara o condicionamento de um acto legal de um Partido Político por uma manifestação ilegal e reaccionária.

Quem se vai reunir no Porto não é o Governo, objecto de eventuais manifestações de descontentamento, mas sim o Partido Socialista.

Com o mesmo à-vontade com que declaro não ir ao Comício por não lhe reconhecer relevância, condeno inequivocamente a acção de arruaça que se prepara para o confrontar.

A democracia pressupõe regras de civilidade e de liberdade que não podem, em caso algum, serem postas em causa. É bom que todos os democratas se lembrem disso.
LNT
Rastos:
USB Link-> Diário de Notícias

-> Sete Vidas como os Gatos - Rui Vasco Neto
-> Jornal a Dias - António Garcia Barreto

quinta-feira, 13 de março de 2008

Botão Barbearia[0.244/2008]
Si non é vero, é bene trovato

PSD novo símboloFinalmente chegou a altura de concretizar o combate ao elitismo, sulismo e liberalismo.

- Laranja sobre azul não significa o mesmo que ouro sobre azul combatendo assim o elitismo.

- Laranja sobre azul combate claramente o sulismo porque combate o laranja sobre o vermelho ou sobre o verde.

- Laranja sobre azul combinados com a original frase "Mudar Portugal" combate decididamente o liberalismo. Embora não se saiba como, ele, o autarca de Gaia, sabe-o e a reacção do autarca de Cascais comprova-o.
LNT

terça-feira, 11 de março de 2008

Botão Barbearia[0.237/2008]
España
Bandeira Espanha
Os nuestros hermanos conseguiram uma coisa que em Portugal já se não consegue há anos. Concentraram os seus votos nos dois partidos do poder, exercendo aquilo que vulgarmente chamamos “voto útil”.

Compreenderam que os votos inúteis e a abstenção servem para pouco, certamente por reconhecerem no PSOE e no PP competência para levar a bom termo aquilo que prometem.

Apostaram no poder, responsabilizaram-no e deixaram-se de folclores inconsequentes.

Elegeram a maior maioria do PSOE dos últimos anos, reforçaram, embora menos, a oposição do PP e montaram nas Cortes e no Senado um esquema inteligente para o suporte ao governo e para a sua fiscalização.

Por cá vamos vendo e aprendendo.
LNT

domingo, 9 de março de 2008

Botão Barbearia[0.233/2008]
Porque é que o PCP e as suas correias de transmissão não podem cantar vitória
Foice e Martelo
Porque aquilo que se passou em Lisboa (a Manif dos prof.s) só resultou porque estavam lá muitos mais dos que têm por formatada, como democrática, a ideia da Ministra da Educação. E essa ideia, a de quero, posso e mando, só resulta da ideia estalinista da cultura democrática.

O PCP e as suas correias de transmissão deveriam entender que a falta de cultura democrática de quem exerce o poder e que obriga, num País democrático, 100.000 pessoas a virem para a rua dizer que não querem essa cultura de estalinismo, é a mesma que as leva a repudiar aquilo que ainda se observa nos residuais regimes Cubano e da Coreia do Norte.

É essa mesma cultura estalinista que formata, no seu âmago, outros que hoje se reclamam das mais amplas liberdades e que os distingue dos que não prescindem da liberdade para julgar a falta de democracia daqueles que, até por disciplina partidária, os deveriam encobrir. A cultura democrática não é uma esponja. Por isso mesmo não haverá disponibilidade para, na rua, no Porto a 15, fingir dar razão a quem não tem autoridade cultural de reclamar uma cultura de solidariedade, que não merece.

O PS tem de perceber que a cultura democrática tem de fazer parte dos curricula dos que escolhe para governar o País e que o exercício do poder, quando exercido pelo PS, tem de ser coerente com os seus princípios.

Não o entender é tão ilógico como ver uma Zita Seabra a defender os princípios do PSD, ou um Vital Moreira a fazer a defesa dos princípios do PS com a mesma veemência com que há pouco defendiam, enquanto seguidores do pensamento e da cultura de Estaline, o pensamento único e coerente.
LNT
Rastos:
USB Link-> Escaninho - Ricardo Batista (RB)
-> Cogir - José Manuel Dias
Botão Barbearia[0.232/2008]
Avaliação de desempenho
Magritte
É tal e qual assim como dizes, caro João Tunes.

O poder político democrático tem de ser exercido de forma a mobilizar os cidadãos para as causas. Tentar impor, como se tem vindo a fazer, em vez de negociar e explicar de forma convincente, só conduz ao extremar das posições.

Todos deixam de ter razão, mas principalmente perde-a quem não conseguiu levar a sua razão à maior parte dos seus destinatários.

A isto chama-se incapacidade política e como a Ministra é uma acérrima defensora da avaliação de desempenho deveria tirar as consequências dessa avaliação que ontem lhe foi feita pelos seus pares.

Quanto ao resto, isto é, aqueles que se aproveitam dos resultados da manifestação sem no entanto saberem capitalizar o descontentamento, como os outros que pretendem catalogar os manifestantes como comunistas, ou como pessoas que se deixam manipular inocentemente (estamos a falar de professores), ou ainda como malfeitores preguiçosos (e outros mimos semelhantes), espera-se somente que aprendam a lição de que a política faz-se "com" e não "contra" e que, nos tempos que correm, já ninguém está na disposição de ver os que elegeu retribuírem-lhes com o insulto e a indexação.

A cidadania já não se deixa submeter por vontades férreas de gente iluminada.

Um político que não consegue envolver os seus governados nas soluções é um político com desempenho medíocre, independentemente das políticas que defende.
LNT
Rastos:
USB Link -> Água Lisa (6) - João Tunes
-> Respirar o mesmo ar - Joaquim Paulo Nogueira (JPN)
-> Câmara Corporativa - Afonso Mesquita
-> Água Lisa (6) - João Tunes - Voltar ao busilis
-> »802701 - Bruno Rocha
-> da Literatura - João Paulo de Sousa

terça-feira, 4 de março de 2008

Botão Barbearia[0.216/2008]
Olhar os professores como agentes da mudança e não como ferramentas
Robot

Lê-se no Conquilhas que os professores são ferramentas das escolas. É baseado em raciocínios semelhantes que se atingem os actuais graus de conflito que não proporcionam qualquer perspectiva de progresso nas reformas nem de sucesso na sua implementação.

Considerar um professor como ferramenta é negar aquilo que de mais essencial constitui a sua missão e comprometer o projecto de futuro que a sua acção implica na construção da sabedoria das gerações seguintes.

Se entendêssemos os professores como ferramentas, deveríamos substituí-los por tecnologia que nos garantisse mais eficiência e eficácia.

Confesso não me agradar a ideia de entregar a formação dos meus filhos a um robot, a outra tecnologia ou a outra ferramenta de ensino, porque entendo que os professores são uma extensão da sua preparação para a vida que começa em casa e que, na escola fora do ambiente familiar e integrados na sociedade, aperfeiçoam não só as humanidades, ciências e tecnologias mas também a partilha com os outros através das equipas em que se integram e o respeito pela hierarquia, base para virem a ser agentes do progresso e do bem estar social ao longo da sua vida.

Sabemos, estamos cientes e aceitamos que o ensino tem de ser reformado, que as escolas têm de ser respeitadas (e participadas) por professores, alunos e encarregados de educação, que os professores têm de ser monitorizados e avaliados porque daí advém a confiança que depositamos neles como educadores dos nossos filhos. É exactamente por isso lhes não podemos negar o respeito e a autoridade suficiente para que possam desempenhar a sua função, reconhcendo-lhes a importância que têm e que vai muito para além de serem meras ferramentas de ensino.
LNT
Rastos:
USB Link
-> Hoje há Conquilhas, ámanhã não sabemos - Tomás Vasques

segunda-feira, 3 de março de 2008

Botão Barbearia[0.211/2008]
Luís Filipe Jerónimo de Sousa

A partir de agora e até ao 1º de Maio está aberta a habitual época manifestadeira. Faz parte do cancioneiro nacional e o 1º de Maio quer-se vermelho, como manda a tradição.

Este ano, o Governo na senda da inovação que lhe é característica, conseguiu juntar laranja ao vermelho e já se adivinha a frente comum, nova fronteira em campanha multicolor para apelos ao fim de umas Reformas e ao aumento pecuniário das outras.

Vai dizer-se que o povo está na rua, como já anteriormente se exigiu a rua para Barreto, vivas para a Reforma Agrária e apelos para que o povo (livre) se mantenha ao lado dos soldados e marinheiros.

Daqui até ao Dia do Trabalhador vai provar-se que, afinal, a liberdade continua a passar por aqui e que não há quem cale a voz das classes operária, agrária e burguesa.

No Campo das Cebolas já se ensaiam palavras de ordem:
PCP e PSD, unidos vencerão!
Contra a força do voto, trabalho e capital, uma só voz!
Abril sim, ditadura não!
LNT

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Botão Barbearia[0.166/2008]
Dos processos negociais

Galo MicrofoneFicou hoje a saber-se que afinal, e bem, os professores podem presidir aos Conselhos Gerais das suas escolas. De imediato a palavra "recuo" saltou para os primeiros títulos dando a entender mais uma debilidade no exercício do poder.

Em democracia e durante negociações, partindo do princípio que elas se realizam com o fim de melhorar soluções e de pretenderem ser mais do que o queimar de etapas, ajustam-se premissas. O conceito de "recuo" aplicado a melhorias negociadas é desajustado, desde que a base programática do projecto em discussão não seja alterada.

O uso do chavão, do sound byte, serve unicamente para demonstrar a falta de maturidade que ainda se verifica no nosso regime político e destina-se a condicionar a prática da cultura democrática.

A aceitação pelos negociadores do governo de que a presidência da gestão das escolas possa ser exercida por um professor é uma atitude de bom senso e um claro sinal de que as negociações estão a ser conduzidas com boa fé. Catalogá-la como "recuo" só serve para tentar inviabilizar o processo na habitual prática de terra-queimada que poderá servir objectivos panfletários, mas nada acrescenta ao que importa.
LNT

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Botão Barbearia[0.118/2008]
Coisas do barbeiro

João Tunes é a água lisa desta blogos, fera, que nos mata a sede. Certeiro como poucos, conhecedor e inteligente do que nos envolve, é, como já o afirmei anteriormente, um dos nossos melhores.

Mesmo no desacordo, pouco ou irrelevante no essencial, diga-se, é das melhores leituras da Net Lusa.

Sofia Loureiro dos Santos é o quadrado que não desgostaria de defender. Muitas vezes certeira, quase sempre assertiva, como é voga dizer-se, alinha nas verdades situacionistas.

Aquilo que Sofia diz serem reformas podem ser a ideia de que só há uma solução para as Reformas e que essa solução passa pela destruição do que durante uma vida se lutou.

Mesmo no acordo, pouco ou não relevante no essencial, diga-se, nem sempre é das mais lúcidas leituras na Net Lusa.
LNT
Rastos:

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-> Água Lisa (6)
-> Defender o Quadrado

sábado, 12 de janeiro de 2008

Botão Barbearia[0.042/2008]
Não é por ter cão, nem por o não ter

Pinóquio - Rui PerdigãoQuando os partidos políticos se apresentam a eleições deveriam cuidar bem dos seus programas eleitorais. Segundo consta, ninguém os lê, mas todos passam a recitá-los no caso de incumprimento.

Se Sócrates tivesse apresentado a promessa de dar seguimento ao novo aeroporto de Lisboa, em vez de o ter feito em relação ao da Ota, teria tido maleabilidade suficiente para agora ter tomado a opção do deserto sem ter quebrado um compromisso eleitoral. Claro que ainda o pode fazer, bastando para tal baptizar o novo aeroporto de Alcochete com o nome de Aeroporto Internacional da Ota, em Alcochete.

Se Sócrates tivesse prometido fazer uma consulta ao eleitorado para saber da percepção em relação à Europa em vez de se ter comprometido com o referendo ao Tratado da UE, teria tido maleabilidade suficiente para agora ter tomado a opção da ignorância sem ter quebrado um compromisso eleitoral. Claro que ainda o pôde fazer, bastando para tal baptizar o novo tratado europeu com o nome de Tratado de Lisboa.

A questão é que, quando se avança para eleições, a importância que se dá ao prometido é tão irrelevante que não existe o cuidado de equacionar devidamente os compromissos eleitorais. Sócrates até podia estar cheio de razão quando decidiu não realizar o referendo e ter deixado cair a Ota em favor de Alcochete, mas o incumprimento das promessas eleitorais mantém-se e é um grave desrespeito aos seus eleitores.
LNT
Rastos:
USB Link
-> Pedro Correia - Blog Corta Fitas;
-> Imagem de Rui Perdigão.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Botão Barbearia[0.031/2008]
A coisa é simples, pá

Gato na nevePortugal foi o grande impulsionador do Tratado de Lisboa.

O Governo português deriva da Assembleia da República eleita por todos os portugueses.
Os deputados da Nação são tão capazes de representar os eleitores na ratificação do Tratado de Lisboa, como para decidir qualquer outra coisa.

O Presidente da República foi eleito por todos os portugueses.
O Presidente da República é tão capaz de aconselhar o Governo e a Assembleia da República sobre o Tratado de Lisboa como sobre qualquer outra coisa.

A democracia parlamentar é a base do regime escolhido pelos portugueses.

O referendo não tem qualquer importância. Houve quebra de compromisso? Talvez, mas não foi inédito e os compromissos anteriormente quebrados foram bem mais gravosos para toda a população e não se ouviu tanto ranger de dentes.

Será necessário referendar, no futuro, a nossa permanência na União Europeia? Talvez. Então exija-se essa condição no próximo acto eleitoral em vez de multiplicar a abstenção.

Agora, por favor, não nos façam ouvir de novo os habituais comentadores dissertarem sobre o sexo dos anjos provocando a abstenção já provada em actos referendários anteriores onde meia dúzia de não eleitos decidiram por todos os outros.
Ao menos os deputados da democracia portuguesa detêm a representação universal dos eleitores.
LNT
Nota: e lá se foi a discussão da vergonhaça da divisão do retractivo das pensões em 14 sauves prestações e já ninguém vai querer saber mais do BCP, nem da Ota, nem do entra e sai do Governo, nem do resto que anda por aí.
Sejam porreiros, pá e acordem!

domingo, 6 de janeiro de 2008

Botão Barbearia[0.020/2008]
Será, Claro?

Liam ManchesterO nosso vizinho Cavaco Silva diz que a banca foi tomada pelo lobby do Porto.

Seja, sendo que não faço a mínima ideia do que é isso do "lobby do Porto" e prefira não ser bairrista.

Diria que a banca portuguesa foi (será que vai ser? Falta ver o que o Calaínho trás na manga) tomada pelo grupo de interesses que há muito se move por trás da aparente política partidária.

Um grupo que todos sentem mas ninguém vê, que ultimamente aguça as garras e até já consegue impor à decisão política onde se devem construir as infra-estruturas deste País.

Aos poucos todos os iremos servir, verão.
LNT
Rastos:
USB Link

-> Claro;
-> CGD: Vitória total do lobby do Porto.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Botão Barbearia[0.012/2008]
Arrogância?

Visão Ferro RodriguesPorque será que o camarada Canas sentiu tão grande necessidade de desdizer Ferro Rodrigues?

Será que o camarada Canas tem receio que os portugueses achem que o governo é arrogante? Será que o Camarada Canas está mesmo convencido que quem vive em França não pode estar absolutamente a par do que se passa em Portugal?

Reli a entrevista na Visão e não consigo descortinar nada que provocasse uma comunicação do porta-voz do PS e tenho pena que ela se tenha feito. No mínimo revela haver uma inquietude despropositada.
LNT
Rastos:
USB Link
-> Revista Visão - Entrevista de Ferro Rodrigues ;
-> o Público - Declarações do PS.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Botão Barbearia[0.003/2008]
Mensagens de esperança

Cavaco aos figosGostei do discurso de Ano-Novo de Sua Excelência. Tal como ele, também gostaria de estar convencido que há uma resposta positiva para as seguintes perguntas:

- Será possível reduzir a taxa de desemprego?
- Os sacrifícios da última meia dúzia de anos garantem um futuro melhor?
- Conseguirá o País aproximar-se do nível de desenvolvimento médio da União Europeia?
- Os Portugueses percebem para onde vai o País em matéria de cuidados de saúde?


Mas, apesar de gostar de estar convencido, mantenho a dúvida, coisa que se sabe fazer raramente parte das coisas que Sua Excelência tem.

Gostei em especial da sentença tipo «acordem» passada com a máxima - "é preciso trabalho e determinação de todos". Como o tenho feito desde sempre e os resultados são aquilo que se vê, aceito a sentença como boa e deu-me gosto ouvi-la.

Gostei da mensagem de Ano Novo, já o disse.

Inspirou confiança na capacidade e determinação dos Portugueses que "apesar da conjuntura internacional" não ser boa, já é coisa boa, embora sirva de pouco.

Fico a aguardar ansiosamente a mensagem de esperança que Sua Excelência lerá no princípio do ano de 2009.

Até lá é talvez melhor ficar a saber como a menina Reda Lapaite fez o calendário que a Maxim e a Torino Lamborghini nos prepararam para 2008.

LNT
Rastos:

USB Link-> Mensagem de Ano Novo;

-> Lamborghini;
-> Calendário Maxim;
-> Reda Lapaite.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Botão Barbearia
[0.394/2007]
É pistola

CaravaggioNaquele tempo andava Sousa a seguir o Cherne até às profundezas do abismo da Europa abrindo os insondáveis caminhos da livre circulação, não só rindo mas ainda sorrindo, enquanto o inchaço que continha não só era proporcional à despesa com que tinha excedido ao orçamento europeu (aí um 18 milhões), mas ainda estava na proporção directa da despesa incontrolada por Campos que fechava serviços não só sem revelar o planeamento com que o fazia, mas ainda arrogando-se de consolidar na razão inversa das despesas.

Naquele tempo, não só o Santo Tribunal de Contas de São Martins lhes acertava o passo, coisa de fariseu, mas ainda os apontava como caloteiros, coisa que o fazia ingrato aos olhos dos basbaques alucinados de então.

Naquele tempo em que os milagres apregoados não só se esboroavam na realidade dos 3.000.000 de pobres, 500.000 desempregados, salários mínimos com indexação directa à subvenção dos partidos, mas ainda um santinho em Coimbra cobria de paninhos quentes as mazelas do nosso Primeiro Redentor.

Naquele tempo não só a inquisição Ratton inconstitucionalizava a funcionalização do poder judicial, mas ainda os meninos do Huambo, convertidos em profissão de fé à volta da fogueira, cantavam loas ao providencial chefe, todo-poderoso e temido,
ámen.

Palavra, sim senhor.
LNT

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Botão Barbearia[0.369/2007]
Retratos do quotidiano

Sócrates Amado Barroso Merckel
Nunca em tempo algum se tinha visto tanta felicidade nos rostos europeus. O Tratado deve ser mesmo porreiro, pá! porque nas televisões só se vêm sorrisos, beijos e abraços.

Escapou há uns dias o bacalhau ao camarada Mugabe, mas isso ficou a dever-se à distracção dos fotógrafos oficiais. Escapou hoje o abraço a Gordon Brown mas foi por falta de água tónica.

Aqui, neste quase SPA compartilhamos a alegria, rejubilamos com os sucessos e, tirando os ordenados em atraso e os dois despedimentos na semana passada (que ninguém deu por isso), cá vamos cantando e rindo, satisfeitos igualmente com a borla no amarelo da Carris.

Com 2008 aí à porta a coisa deve continuar a correr bem.

Talvez mais um ou outro despedimento (o da menina Shupanova que quer sair da portaria porque a profissão se revela de alto risco e o da belíssima Jenice que está de nove meses e se prepara para ir parir a Badajoz) e o cheirinho a peixinhos da Ota que se adivinham estar para saltar da canastra, mas isso são coisas caseiras sem qualquer interesse.
LNT

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Botão Barbearia[0.310/2007]
Há realmente coisas fantásticas

Manif 2003 contra a invasão do IraqueUma delas é a série "Durão Barroso e o Iraque", rematada (para já) com o Hortolices, que Ana Gomes está a publicar no Causa Nossa.

Estes exercícios de memória e raciocínio são auxiliares de mente sã que nos deverão manter despertos para quando, um destes dias, o Senhor Presidente da Comissão arrumar as botas na Europa e regressar ao torrão natal com expectativas presidenciais.

Sempre fui dos que entenderam que Barroso conseguiu o lugar que ocupa como pagamento dos cafés que serviu nas Lajes e como garantia de que um líder de papel garantia melhor quem o lá meteu.

Ana Gomes diz tudo o que poderia aqui dizer e por isso não a repetirei.

Faço-lhe a ligação, complemento com uma foto da manifestação que se realizou em Lisboa contra a guerra do Iraque quando Barroso andava enganado e surdo e reafirmo que um cidadão português que se fez eleger e abandonou o cargo de Primeiro Ministro, com os efeitos que são conhecidos, só por ter à mão maior cargo de ambição pessoal e em desprezo total pelos seus eleitores, não merece em tempo algum voltar a ser sufragado em Portugal.
LNT
Rastos:
Link - Durão Barroso e o Iraque (I)
Link - Durão Barroso e o Iraque (II)
Link - Durão Barroso e o Iraque (III)
Link - Hortolices