[0.849/2008]
Dia das bruxas e dos bruxosLNT
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
[0.848/2008]
Emparedados [ I ]
Quando se compara qualquer coisa, neste caso, o Porto de Roterdão com o Porto de Lisboa, convém enquadrar as coisas correctamente.
Por exemplo, observar vistas aéreas de uma e de outra realidade para entender quão são diferentes.
Claro que para além disso podemos ter sempre outros padrões para tudo, sei lá, aproveitar o espaço livre do Parque Eduardo VII para construir uma central térmica e outra nuclear.
Privávamo-nos dos passarinhos mas ganhávamos um fartote de energia.
Sim, isso da pobreza é sempre culpa dos outros!
LNT
Emparedados [ I ]
Quando se compara qualquer coisa, neste caso, o Porto de Roterdão com o Porto de Lisboa, convém enquadrar as coisas correctamente.
Por exemplo, observar vistas aéreas de uma e de outra realidade para entender quão são diferentes.
Claro que para além disso podemos ter sempre outros padrões para tudo, sei lá, aproveitar o espaço livre do Parque Eduardo VII para construir uma central térmica e outra nuclear.
Privávamo-nos dos passarinhos mas ganhávamos um fartote de energia.
Sim, isso da pobreza é sempre culpa dos outros!
LNT
Rastos:
-> Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos ≡ Tomás Vasques - Pobres, mas felizes
-> Vida das Coisas ≡ Rui Perdigão - Estiva e tráfico de influências?
-> Porto de Roterdão
-> Porto de Lisboa
[0.847/2008]
Corcodile JAM
Ler à noite José Adelino Maltez sempre foi um exercício de desestupidificação para a estupidez do dia-a-dia. Pouco interessa se a leitura é para concordância ou discórdia porque ela resulta, sempre, em inteligência e sabedoria e não há barbeiro que despreze estes estímulos.
Ler o que JAM escreve a partir da Ilha do Crocodilo é ainda mais estimulante, porque se pressente que à escrita está acrescentada a sensibilidade da História.
LNT
Corcodile JAM
Ler à noite José Adelino Maltez sempre foi um exercício de desestupidificação para a estupidez do dia-a-dia. Pouco interessa se a leitura é para concordância ou discórdia porque ela resulta, sempre, em inteligência e sabedoria e não há barbeiro que despreze estes estímulos.
Ler o que JAM escreve a partir da Ilha do Crocodilo é ainda mais estimulante, porque se pressente que à escrita está acrescentada a sensibilidade da História.
LNT
Rastos:
-> Sobre o Tempo que Passa ≡ José Adelino Maltez
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
[0.844/2008]
OPS, vem aí o Morfeu
Antes do meio do próximo mês a OPS – Revista de Opinião Socialista (ISSN 1647-0435) vai dar à estampa electrónica o seu segundo número, desta vez com o caderno dedicado à Educação.
Os Morfeus andam estafados na edição dos textos, na paginação e no template. Os editores do Caderno numa roda-viva.
A coisa promete e se a tiragem de download do PDF for ao mesmo nível da do primeiro número (2.318 na semana inicial) o trabalho fica justificado.
LNT
OPS, vem aí o Morfeu
Antes do meio do próximo mês a OPS – Revista de Opinião Socialista (ISSN 1647-0435) vai dar à estampa electrónica o seu segundo número, desta vez com o caderno dedicado à Educação.
Os Morfeus andam estafados na edição dos textos, na paginação e no template. Os editores do Caderno numa roda-viva.
A coisa promete e se a tiragem de download do PDF for ao mesmo nível da do primeiro número (2.318 na semana inicial) o trabalho fica justificado.
LNT
Rastos:
-> OPS – Revista de Opinião Socialista
[0.843/2008]
Competências
Há desempenhos que obrigam a formação permanente e a estudo diário. Muitas vezes apetece deixar essas vidas e embarcar noutras onde estudar, aprender e adquirir competências são coisas de uma só vez que, atingidas pela obtenção do canudo e emprego, servem para vidas à sombra das habilitações literárias adquiridas na juventude.
É por isso que faz confusão este valorizar permanente do canudo, como se isso valesse competência, em detrimento dos curriculados, do valor acrescido e dos certificados profissionalmente.
Este raciocínio (competência/habilitações literárias) não conduz à desnecessidade de formação académica, porque uma e outra coisa são complementares, mas tem de levar à mudança de mentalidade e à compreensão de que tem de haver muito mais para além das habilitações literárias uma vez que a competência não depende do canudo e as competências são coisas a manter actualizadas, monitorizadas e avaliadas numa cadeia de valor.
É assim que se entende o "deixem-se de Dr.s e Eng.s e tratem de valorizar as competências” que Gary Hamel ontem referiu.
Em Portugal vivemos sempre na sombra de algo. Anteriormente era à sombra da Corte onde o dinheiro comprava os títulos. Depois deixou-se a sombra do títulos para com o dinheiro se comprarem Comendas. Agora o Canudo é a marca da burguesia que nunca chegará a fidalga por muito dinheiro que arrecade em salário e compensações.
Depois admiram-se quando aparece gente que ameaça com o desemprego quem produz com competência o seu (deles que ameaçam) sustento.
LNT
Competências
Há desempenhos que obrigam a formação permanente e a estudo diário. Muitas vezes apetece deixar essas vidas e embarcar noutras onde estudar, aprender e adquirir competências são coisas de uma só vez que, atingidas pela obtenção do canudo e emprego, servem para vidas à sombra das habilitações literárias adquiridas na juventude.
É por isso que faz confusão este valorizar permanente do canudo, como se isso valesse competência, em detrimento dos curriculados, do valor acrescido e dos certificados profissionalmente.
Este raciocínio (competência/habilitações literárias) não conduz à desnecessidade de formação académica, porque uma e outra coisa são complementares, mas tem de levar à mudança de mentalidade e à compreensão de que tem de haver muito mais para além das habilitações literárias uma vez que a competência não depende do canudo e as competências são coisas a manter actualizadas, monitorizadas e avaliadas numa cadeia de valor.
É assim que se entende o "deixem-se de Dr.s e Eng.s e tratem de valorizar as competências” que Gary Hamel ontem referiu.
Em Portugal vivemos sempre na sombra de algo. Anteriormente era à sombra da Corte onde o dinheiro comprava os títulos. Depois deixou-se a sombra do títulos para com o dinheiro se comprarem Comendas. Agora o Canudo é a marca da burguesia que nunca chegará a fidalga por muito dinheiro que arrecade em salário e compensações.
Depois admiram-se quando aparece gente que ameaça com o desemprego quem produz com competência o seu (deles que ameaçam) sustento.
LNT
Rastos:
-> SIC ≡ Gary Hamel - Entrevista (Vídeo)
-> Gary Hamel ≡ Biografia
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
[0.840/2008]
Mínimos
Agora que o Salário Mínimo Nacional vai deixar de ser a base para cálculo das subvenções partidárias não resta qualquer razão para que não se lhe aplique a subida que foi estabelecida anteriormente em sede de Conselho de Concertação Social.
A actual crise internacional não pode ser razão para que o Estado Português deixe de tentar tirar os trabalhadores do limiar da pobreza e a ameaça do aumento de desemprego feita por algumas entidades patronais só pode ser encarada como pressão inadmissível para manter e alargar as diferenças escandalosas que existem em Portugal.
Se há empresas que não podem pagar o salário mínimo é melhor que fechem porque não têm condições mínimas de existência e a escravatura já foi abolida há muito.
LNT
Mínimos
Agora que o Salário Mínimo Nacional vai deixar de ser a base para cálculo das subvenções partidárias não resta qualquer razão para que não se lhe aplique a subida que foi estabelecida anteriormente em sede de Conselho de Concertação Social.
A actual crise internacional não pode ser razão para que o Estado Português deixe de tentar tirar os trabalhadores do limiar da pobreza e a ameaça do aumento de desemprego feita por algumas entidades patronais só pode ser encarada como pressão inadmissível para manter e alargar as diferenças escandalosas que existem em Portugal.
Se há empresas que não podem pagar o salário mínimo é melhor que fechem porque não têm condições mínimas de existência e a escravatura já foi abolida há muito.
LNT
terça-feira, 28 de outubro de 2008
[0.837/2008]
Serviço público
Se tiver de ir a Londres e precisar de usar o Metro pode e deve consultar o Blog London Underground Tube Diary.
Registe porque vai ser-lhe útil.
Aproveito para agradecer mais um troféu que foi atribuído pelo Golfinho a quem roubei esta informação.
LNT
Serviço público
Se tiver de ir a Londres e precisar de usar o Metro pode e deve consultar o Blog London Underground Tube Diary.
Registe porque vai ser-lhe útil.
Aproveito para agradecer mais um troféu que foi atribuído pelo Golfinho a quem roubei esta informação.
LNT
Rastos:
-> Aberratio Ictus ≡ Golfinho
-> London Underground Tube Diary
[0.836/2008]
Mudar
Uma nova esquerda só poderá nascer de várias rupturas das diferentes esquerdas consigo mesmas. Ruptura com as práticas gestionárias e cúmplices do pensamento único. Ruptura com a cultura do poder pelo poder e com o seu contrário, a cultura da margem pela margem, da contra-sociedade e do contrapoder. Processo difícil, complicado, mas sem o qual não será possível construir novas convergências. Não para a mirífica repetição da revolução russa de 1917, nem para um modelo utópico global. Tão-pouco para segundas ou terceiras vias. Mas para uma via nova, que restitua à esquerda a sua função de força transformadora da sociedade e criadora de soluções políticas alternativas.
LNT
Bold da responsabilidade desta casa.
Mudar
Uma nova esquerda só poderá nascer de várias rupturas das diferentes esquerdas consigo mesmas. Ruptura com as práticas gestionárias e cúmplices do pensamento único. Ruptura com a cultura do poder pelo poder e com o seu contrário, a cultura da margem pela margem, da contra-sociedade e do contrapoder. Processo difícil, complicado, mas sem o qual não será possível construir novas convergências. Não para a mirífica repetição da revolução russa de 1917, nem para um modelo utópico global. Tão-pouco para segundas ou terceiras vias. Mas para uma via nova, que restitua à esquerda a sua função de força transformadora da sociedade e criadora de soluções políticas alternativas.
LNT
Bold da responsabilidade desta casa.
Rastos:
-> Diário de Notícias ≡ Manuel Alegre - Via Nova
[0.835/2008]
Brincar com o fogo?
Não consigo entender com que fogo anda Sócrates a brincar.
Independentemente de se concordar ou não com o Presidente, há que entender as competências dos diversos Órgãos de Soberania.
A Assembleia da República não responde perante o Presidente e tem poderes próprios para impor a sua vontade, assim como o Presidente tem mecanismos, por exemplo o Tribunal Constitucional, para esclarecer e decidir sobre a constitucionalidade das Leis aprovadas.
José Sócrates é Primeiro-Ministro e as Leis são da lavra e competência da Assembleia da República.
De que fogo falará Paulo Gorjão?
A respeito da imagem lembra-se o contexto da cena no Pátio das Cantigas:
O Narciso (Vasco Santana) precisava de uma lata para envasar um manjerico que queria oferecer a Dona Rosa (Maria das Neves) e pediu-a ao Evaristo (António Silva).
O Evaristo que tinha a mania de que era o dono do Pátio das Cantigas e se irritava sempre que punham a sua autoridade em causa, decidiu não dar a lata ao Narciso e ele, para conseguir o que queria, picou o Evaristo com a frase que o Paulo usa em título do seu Post.
O resultado é conhecido. O Evaristo atirou ao Narciso o que tinha em cima do balcão e entre os objectos de arremesso foi a lata com que satisfez involuntariamente a necessidade do Narciso.
LNT
Brincar com o fogo?
Não consigo entender com que fogo anda Sócrates a brincar.
Independentemente de se concordar ou não com o Presidente, há que entender as competências dos diversos Órgãos de Soberania.
A Assembleia da República não responde perante o Presidente e tem poderes próprios para impor a sua vontade, assim como o Presidente tem mecanismos, por exemplo o Tribunal Constitucional, para esclarecer e decidir sobre a constitucionalidade das Leis aprovadas.
José Sócrates é Primeiro-Ministro e as Leis são da lavra e competência da Assembleia da República.
De que fogo falará Paulo Gorjão?
A respeito da imagem lembra-se o contexto da cena no Pátio das Cantigas:
O Narciso (Vasco Santana) precisava de uma lata para envasar um manjerico que queria oferecer a Dona Rosa (Maria das Neves) e pediu-a ao Evaristo (António Silva).
O Evaristo que tinha a mania de que era o dono do Pátio das Cantigas e se irritava sempre que punham a sua autoridade em causa, decidiu não dar a lata ao Narciso e ele, para conseguir o que queria, picou o Evaristo com a frase que o Paulo usa em título do seu Post.
O resultado é conhecido. O Evaristo atirou ao Narciso o que tinha em cima do balcão e entre os objectos de arremesso foi a lata com que satisfez involuntariamente a necessidade do Narciso.
LNT
Rastos:
-> Vox Pop ≡ Paulo Gorjão - Ó Evaristo, tens cá disto?
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
[0.833/2008]
Quero mudar de casa [ III ]
O meu celular não pára de emitir sons 3G.
O Eng. Sousa, pressionado pelo Eng. Coelho liga, vez atrás da vez, a tentar convencer-me a encerrar o negócio da Lapa, a minha casinha do coração.
Diz agora que o Eng. Coelho falou com o Dr. Teixeira do banco e que este lhe disse que já voltou a haver dinheiro fresco para emprestar depois do Dr. Tâncio ter servido de avalista à maçaroca do exterior. Para me dirigir ao banco que eles estão a par do meu sonho de viver na Lapa e que, como cliente bem servido é cliente que volta, já estão a preparar o processo para o empréstimo e para a escritura.
- E fique sossegado, Senhor Luís porque as boas-notícias não acabam aqui.
Imagine o Sr. que, depois de fazer o empréstimo, receber a casinha e deixar de a pagar, quando fizer a entrega ao Fundo fica com uma prestação mais baixa e deixa igualmente de pagar o IMI e as Taxas de Saneamento. Uma mina, meu caro cliente. Ainda por cima vai ter a hipótese de poder vir a adquirir a casa mais tarde deduzindo as rendas já liquidadas. Só em impostos veja lá o que poupa, meu caro.
Só os papalvos é que irão pagar impostos durante a amortização das casas e como o mundo é dos espertos, temos de fechar negócio.
Embasbacado com a solução, mesmo mantendo a sensação de que há aqui qualquer coisa que não bate certo, estou cada vez mais satisfeito. Venha o fundo depressa.
LNT
Quero mudar de casa [ III ]
O meu celular não pára de emitir sons 3G.
O Eng. Sousa, pressionado pelo Eng. Coelho liga, vez atrás da vez, a tentar convencer-me a encerrar o negócio da Lapa, a minha casinha do coração.
Diz agora que o Eng. Coelho falou com o Dr. Teixeira do banco e que este lhe disse que já voltou a haver dinheiro fresco para emprestar depois do Dr. Tâncio ter servido de avalista à maçaroca do exterior. Para me dirigir ao banco que eles estão a par do meu sonho de viver na Lapa e que, como cliente bem servido é cliente que volta, já estão a preparar o processo para o empréstimo e para a escritura.
- E fique sossegado, Senhor Luís porque as boas-notícias não acabam aqui.
Imagine o Sr. que, depois de fazer o empréstimo, receber a casinha e deixar de a pagar, quando fizer a entrega ao Fundo fica com uma prestação mais baixa e deixa igualmente de pagar o IMI e as Taxas de Saneamento. Uma mina, meu caro cliente. Ainda por cima vai ter a hipótese de poder vir a adquirir a casa mais tarde deduzindo as rendas já liquidadas. Só em impostos veja lá o que poupa, meu caro.
Só os papalvos é que irão pagar impostos durante a amortização das casas e como o mundo é dos espertos, temos de fechar negócio.
Embasbacado com a solução, mesmo mantendo a sensação de que há aqui qualquer coisa que não bate certo, estou cada vez mais satisfeito. Venha o fundo depressa.
LNT
[0.832/2008]
Quero mudar de carro
Entusiasmado com esta coisa dos fundos numa altura em que o EURIBOR está em queda e os Magalhães estão em alta, passei pelo Stand da Volkswagen para saber se o cabrio EOS estaria a ser comercializado por baixo preço uma vez que é produzido em Portugal e, caso estivesse, se haveria possibilidade de o comprar para depois o entregar a um fundo que mo arrendasse.
- Que não, Senhor Luís, que ainda não havia o fundo mas já o tinham pedido através da Confederação e que esperavam que viesse a ser constituído porque quando estas coisas nascem são para todos.
Que o Estado, esse malandro, pague a crise, que é para isso que servem os nossos impostos.
Fiquei entusiasmado. Se puder ter um topo de gama arrendado por menor preço do que me custaria se o comprasse, isento de impostos, seguro incluído, manutenção garantida e sem taxa de circulação, serei um cidadão feliz.
E é tal e qual como o Sr. Alfredo do Stand diz:
O Estado que pague a crise!
LNT
Quero mudar de carro
Entusiasmado com esta coisa dos fundos numa altura em que o EURIBOR está em queda e os Magalhães estão em alta, passei pelo Stand da Volkswagen para saber se o cabrio EOS estaria a ser comercializado por baixo preço uma vez que é produzido em Portugal e, caso estivesse, se haveria possibilidade de o comprar para depois o entregar a um fundo que mo arrendasse.
- Que não, Senhor Luís, que ainda não havia o fundo mas já o tinham pedido através da Confederação e que esperavam que viesse a ser constituído porque quando estas coisas nascem são para todos.
Que o Estado, esse malandro, pague a crise, que é para isso que servem os nossos impostos.
Fiquei entusiasmado. Se puder ter um topo de gama arrendado por menor preço do que me custaria se o comprasse, isento de impostos, seguro incluído, manutenção garantida e sem taxa de circulação, serei um cidadão feliz.
E é tal e qual como o Sr. Alfredo do Stand diz:
O Estado que pague a crise!
LNT
[0.831/2008]
National Geographic
Também tenho visto os Gaios na Praça de Espanha.
Devem ser os mesmos que o Jumento fotografou com mestria e que, segundo se depreende dos seus textos, o terão feito apanhar uma multa da Polícia Municipal.
Deve ser frustrante para um Jumento ter a polícia municipal à perna por crime de recolha de imagens, que deduzo não terem sido previamente autorizadas pelos passarocos retratados, o que se não compara a coisas menores como andar no esticão, a assaltar bancos ou casas ou ainda a roubar umas máquinas multibanco.
O Jumento já deveria saber que isto de se divulgarem factos e fotos sem autorização dos passarões (e dos seus passarocos) é crime maior, passível de todo o tipo de inspecções.
LNT
National Geographic
Também tenho visto os Gaios na Praça de Espanha.
Devem ser os mesmos que o Jumento fotografou com mestria e que, segundo se depreende dos seus textos, o terão feito apanhar uma multa da Polícia Municipal.
Deve ser frustrante para um Jumento ter a polícia municipal à perna por crime de recolha de imagens, que deduzo não terem sido previamente autorizadas pelos passarocos retratados, o que se não compara a coisas menores como andar no esticão, a assaltar bancos ou casas ou ainda a roubar umas máquinas multibanco.
O Jumento já deveria saber que isto de se divulgarem factos e fotos sem autorização dos passarões (e dos seus passarocos) é crime maior, passível de todo o tipo de inspecções.
LNT
Rastos:
-> o Jumento
[0.830/2008]
Quero mudar de casa [ II ]
Telefonou-me mais uma vez o Eng. Sousa (o vendedor referido no Post anterior) a dar ainda melhores notícias.
Dizia ter falado com o construtor, o Eng. Coelho, e que ele lhe tinha dito que estava atarantado com as salgalhadas de uns investimentos que tinha feito na Bolsa e que precisava de realizar uma massas com urgência e por isso estava disponível para rever, em baixa, o preço da casita da Lapa.
- Sempre são menos uns milhares de Euros, dizia-me o Eng. Sousa, uma pechincha das pechinchas por uma casita tão boa.
Retorqui-lhe que ainda assim estava preocupado, não tanto com o preço do fogo, que já estava a ficar módico e me seria comportável, mas com as despesas do condomínio que teria de arcar no futuro. Aquilo da piscina e dos relvados, o ar condicionado nas escadas, os elevadores panorâmicos, as despesas de energia e outras coisas assim.
- Que não, Senhor Luís, que não. Há aquela hipótese do arrendamento, aquela coisa de ficar inquilino. Como o senhor sabe, os inquilinos não pagam as despesas de condomínio. Isso é coisa para os proprietários, não se preocupe.
E mesmo mantendo a sensação de que há aqui qualquer coisa que não bate certo, fiquei de novo satisfeito. Venha o fundo depressa.
LNT
Quero mudar de casa [ II ]
Telefonou-me mais uma vez o Eng. Sousa (o vendedor referido no Post anterior) a dar ainda melhores notícias.
Dizia ter falado com o construtor, o Eng. Coelho, e que ele lhe tinha dito que estava atarantado com as salgalhadas de uns investimentos que tinha feito na Bolsa e que precisava de realizar uma massas com urgência e por isso estava disponível para rever, em baixa, o preço da casita da Lapa.
- Sempre são menos uns milhares de Euros, dizia-me o Eng. Sousa, uma pechincha das pechinchas por uma casita tão boa.
Retorqui-lhe que ainda assim estava preocupado, não tanto com o preço do fogo, que já estava a ficar módico e me seria comportável, mas com as despesas do condomínio que teria de arcar no futuro. Aquilo da piscina e dos relvados, o ar condicionado nas escadas, os elevadores panorâmicos, as despesas de energia e outras coisas assim.
- Que não, Senhor Luís, que não. Há aquela hipótese do arrendamento, aquela coisa de ficar inquilino. Como o senhor sabe, os inquilinos não pagam as despesas de condomínio. Isso é coisa para os proprietários, não se preocupe.
E mesmo mantendo a sensação de que há aqui qualquer coisa que não bate certo, fiquei de novo satisfeito. Venha o fundo depressa.
LNT
[0.829/2008]
Quero mudar de casa [ I ]
Nunca mais se sabe isso do fundo da habitação o que começa a ser preocupante porque finalmente encontrei a casa na Lapa que procurava, com vista para o rio, jacuzzi e estores eléctricos que me irão evitar os entalões que levo nos estores de onde moro.
A casa é um achado, agora que os preços despencaram devido à crise e, como diz o vendedor, o Eng. Sousa, que me telefona todas as semanas a informar da redução da pechincha, o custo vai deixar de ser entrave:
- Sabe, Sr. Luís, quando a coisa apertar, ou até antes disso, o Senhor negoceia com o futuro fundo e passa a inquilino da casa.
É um bom negócio para todos, acredite.
Para mim, porque ganho a comissão, para o construtor porque despacha mais uma casa, para o Senhor porque passa a viver na casa dos seus sonhos, para o banco porque recebe o empréstimo e para o fundo que fica com uma pipa de património e não tem de pagar impostos sobre ele.
Mesmo com a sensação de que há aqui qualquer coisa que não bate certo, fico satisfeito. Venha o fundo depressa.
LNT
Quero mudar de casa [ I ]
Nunca mais se sabe isso do fundo da habitação o que começa a ser preocupante porque finalmente encontrei a casa na Lapa que procurava, com vista para o rio, jacuzzi e estores eléctricos que me irão evitar os entalões que levo nos estores de onde moro.
A casa é um achado, agora que os preços despencaram devido à crise e, como diz o vendedor, o Eng. Sousa, que me telefona todas as semanas a informar da redução da pechincha, o custo vai deixar de ser entrave:
- Sabe, Sr. Luís, quando a coisa apertar, ou até antes disso, o Senhor negoceia com o futuro fundo e passa a inquilino da casa.
É um bom negócio para todos, acredite.
Para mim, porque ganho a comissão, para o construtor porque despacha mais uma casa, para o Senhor porque passa a viver na casa dos seus sonhos, para o banco porque recebe o empréstimo e para o fundo que fica com uma pipa de património e não tem de pagar impostos sobre ele.
Mesmo com a sensação de que há aqui qualquer coisa que não bate certo, fico satisfeito. Venha o fundo depressa.
LNT
Rastos:
-> Entre as Brumas da Memória ≡ Joana Lopes - Crise?
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