[0.070/2008]a nu a cultura judaico-cristã do pecado
O Prós & Contras de hoje demonstra bem o País de trapalhões em que nos estamos a transformar.O ridículo, por falta de eloquência e de clarividência dos intervenientes e o absurdo das leis que vão saindo sem outro regulamento que não o quero-posso-e-mando de meia dúzia de directores-gerais, assim como a argumentação igualmente atabalhoada dos opositores, coloca a nu as dificuldades de raciocínio lógico, prevalecendo a moral judaica-cristã do pecado.
Não há quem não entenda que fumar prejudica os outros e que o exemplo de quem fuma é nocivo para os mais jovens. Penso que é adquirido e que ninguém se opõe a isto.
No entanto tenho reparado que, nunca como agora, o cheiro pestilento das piriscas invade os espaços que teoricamente estão purificados, embora ninguém saiba ao certo como medir essa purificação, nem nunca se viu tanta gente a fumar na rua perante todos os transeuntes, incluindo jovens e crianças.
Continuemos a ver até onde vai o disparate e o contraditório, agora que acabou o intervalo.
LNT
ET1. De tudo o que disse anteriormente exceptuo Mário Assis Ferreira e um Prof. médico (de que infelizmente não retive o nome) pois foram os únicos que não deixaram dúvidas serem pessoas de bom senso.
ET2. Vou ter de queimar rapidamente a tonelada e meia de lenha que encomendei para este Inverno antes que me impeçam de acender a lareira. Confesso que acho bem esta medida de acabarem com as lareiras, principalmente num País onde a electricidade não chega a toda a parte.
Venham para as cidades seus rústicos, em vez de se queixarem. Para que querem electricidade no campo, hospitais no campo, escolas no campo?
Venham para as cidades onde têm tudo isso ao virar da esquina e onde é mais barato montar o Big Brother, vender electricidade, vender exaustores, vender serviços de engenharia para purificação do ar e todos os outros sabonetes que por tuta-e-meia poderão comprar.
Se não tiverem dinheiro, não se preocupem.
Os bancos emprestam a juros de saldo e em suaves prestações mensais.
5 comentários:
Ora muito early morning blogs...
Aquela senhora que é taxista e já tem participado noutros debates televisivos, até ía menos mal. Tirando a recorrência das tripas, pois nem todos os fogareiros são tripeiros, mas enfim... O pior foi quando resolveu dar em intelectual. Aí se viu como, segundo a senhora, devemos ter liberdade para fumar e outras coisas, mas esses incultos que ao invés de defenderem a liberdade nela se marimbam e só querem ir ao futebol e aos centros comerciais... Aí é que estragou tudo.
Então, eu não posso prezar muito a liberdade e ao mesmo tempo ser livre de ir a centros comerciais? Essa agora ! Então somos arautos da liberdade individual e depois queremos julgar os outros porque se arrogam na liberdade ignorante de frequentar esses antros da alienação que são os estádios de futebol e os centros comerciais?
Ai esta nossa inteligentzia...
Tenha um bom dia meu caro baeta.
Este seu vizinho,
WR
Caro Luis,
Convém não esquecer que a lei é do parçamento e pelo que sei aprovada por unanimidade.
Vir criticar os directores gerais pela aplicação da lei parece-me ser o caminho mais fácil
Já agora , e como fumaodr, lhe digo que as intervenções do estilo da Prof. Fátima Bonifácio não ajudam naeda. Até me começo a convencer qie os meus piores "inimigos" são estes fumadores armados em intelctuais de serviço.
Cumprimentos
Meu caro Barbeiro,
Acho que os comentadores também têm direito, uma vez por outra, a um desabafo puro e duro. Aqui vai o meu:
Já não há pachorra para os protestos dos tabagistas por não poderem incomodar os não fumadores. Já não há pachorra para as invocações do 'fascismo sanitário', do 'big brother', das 'ameaças' às liberdades cívicas, do espantalho da Alemanha nazi (!!!)...
Meus senhores: que tal descerem à Terra e pararem um minuto para pensar? Talvez um cigarro ajude...
Desabafe, meu caro Redexpo, desabafe, que o seu desabafar tem graça, principalmente por quem já de graça fumou passivamente tantos cigarros na vida, deixando para os fumadores primários os custos do tabaco e os impostos por eles pagos.
Ingratidão, isso sim, ou ressaca da privação que atormenta os passivos que se não apercebiam do bem que lhes trazíamos.
Agora é verdade, já o noto. Respira-se melhor neste ambiente descontaminado embora tema, caso o enfisema não progrida, poder vir a falecer de doença saudável.
Os caros WR e António P. são mais de cá. Umas cigarradas entre duas navalhadas, andando e cantando porque, se nada houver para nos anestesiar, estamos fritos.
O azar dos Cabrais é termos para nos defender estes Ambrósios tontos que as Universidades produzem e que deixam a nu a confusão entre habilitações literárias e competências.
Sempre que precisamos de ajuda, quem se apresenta em socorro é gente desta que em nome de Deus invoca o Mafarrico. Deve ser uma praga.
Quanto ao Directores-gerais, António, compete-lhes fazer cumprir a Lei mas não inventar o que a Lei não transcreve. Se a Senhora Professora se portou como um taxista, o Senhor DG apresentou-se como polícia com os tiques próprios de quem gosta de o ser.
O que de cá de casa faz fila para entrar no "aquário" do café Bom Dia, ainda hoje ria com o disparate do Prós e Contras. Segundo percebeu a agora célebre qualidade do ar era à la carte. Parece que estamos à espera que lá mais para o fim da década a UE nos informe.
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