[0.027/2008]
Sargentos e praças
Um cliente habitual dizia-me não entender porque que é que também aqui, neste digno salão, quase SPA, se falava das eleições das Índias Ocidentais, uma vez nada termos com elas, nem nada podermos influenciar.
É um facto que a influência será mínima, ou nenhuma, mas expliquei-lhe que à falta de poderemos participar no acto, mantemos o interesse porque, o que ali se passar, irá ser determinante para a nossa vida.
Considerando a qualidade da liderança europeia na última década, onde o dono do Barney consegue por o ex-Primeiro Blair ao mesmo nível do cachorro lambe-botas e onde o ex-Primeiro de uma Nação secular se prontifica a servir cafés nos Açores em troca de um lugar de maior relevo, é importante saber quem irá fazer outras cimeiras nas Lajes para ter ideia o que nos reserva a próxima década.
Afinal, pouco interessa quem governa o velho continente ou a nossa Terra e, embora possa parecer um paradoxo, importa mais saber quem irá liderar os USA do que eleger na Europa quem lhe irá prestar vassalagem.
LNT
3 comentários:
Uma vez que a economia dos EUA leva sempre de arrasto a europeia, não se justificará a maior importância dada às eleições americanas?
-Pode ser só meia década. Bush pai, conseguiu essa espantosa "proeza", read my lips, remember?
Pois sim, poderá ser só meia década, mas seja lá o que for é importante ter uma ideia a quem é que os lideres europeus irão prestar vassalagem.
A economia dos EUA leva sempre a UE atrás enquanto tivermos lideres europeus que não conseguem pensar de forma diferente.
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