Ao ritmo do pandeiro
O que o barbeiro gostaria mesmo era de ter uma ponte oceânica entre Lisboa (podia ser do Guincho) e a ilha da Madeira. Isso sim era uma obra de vulto, mais um dos muitos scores da luso-grandeza sexy tipo a maior árvore de Natal da Europa, o maior Centro Comercial da Ibéria, o Primeiro-Ministro mais porreiro, pá!, do Mundo.
Coisa simples porque se ligariam os cubanos à terra do mel e do lado de lá já há estradas, auto-estradas e túneis até ao extremo do nada.
Como diria o meu vizinho de longa data:
- Será possível que com esta ponte Lisboa/Funchal fiquem a menos de umas horas (aí umas nove) de distância? Será que com esta ponte virá a nascer uma nova linha ferroviária suburbana que servirá de alternativa real ao avião e ao navio para quem vive a montante do Funchal? Será que o TGV não ia atravessar o Atlântico nalgum ponto? Será que com essa ponte para chegar ao Funchal (que fica a menos de 974 km do centro de Lisboa em linha recta) deixará de ser necessário fazer a circunvalação a metade da rota sul percorrendo de 1.200 a 1.300 quilómetros dependendo do corredor aéreo e da altitude escolhidos?
Lisboa não tem pontes a mais. Menos tempo de viagem é menos poluição, é maior eficiência e consequentemente mais riqueza e mais conforto. O aeroporto é apenas mais um contributo para justificar as vantagens de uma ponte que é há muito indispensável e desejável. Uma ponte que deveria ter sido uma prioridade face ao aeroporto, digo eu.
E dizes muito bem Rui.
LNT
Rastos:
-> Adufe (4.0);
-> Palavras de Ursa;
-> Great Circle Distances Between Cities.
3 comentários:
é de ler ...
http://barreiroxxi.blogspot.com/2008/01/uma-ponte-para-outra-margem.html
era a ponte que faltava! :)
boa escolha!!
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