Sabes como é, pintor Perdigão
Os trocadilhos à portuguesa são um arma de arremesso muito mais densa que os cavacos de sobro. Aquecem menos, mas não se pode querer tudo.
Adelante (por falar nisso, parece que os amigos da Festa já renovaram o stock de reféns depois de terem feito o jeitinho ao Chavéz) e voltando à vaca-fria.
Aquele Prós & Contras foi a imagem do brilho nacional e a prova de que estamos bem entregues. Havia lá de tudo, para todos os gostos e desgostos e, entre os mimos da Zita e os carinhos do Já Mé, passou-se a trocados o interesse nacional.
Salvou-se o cavaco de azinho, a crepitar na lareira e os passarinhos, tão engraçados, a sobrevoarem o futuro espaço verde da Portela onde farão os ninhos, com mil cuidados, para as passarinhas que vão nascer e que nos lembremos sempre também, do pai que temos e da nossa mãe.
Foi isso (a labareda emanada do cavaco flamejante) que salvou a noite. Isso e o magnífico calendário que a vizinha Cristina ofereceu a este estabelecimento da voga, já passavam minutos da uma e vinte da manhã.
Que Deus a proteja com zilhões de sinapses e lhe dê muitos aninhos com saúde e vigor, e que nós estejamos cá para lhos ver passar, sempre formosa, na graça do Senhor.
LNT
PS: Um dia hás-de borrar numa tela as cores fortes destes tempos. Com um pouco de engenho e arte ainda acaba na colecção Mega/Berardo, ou na outra, Lima/Hermitage.
Rastos:
-> Contra Capa;
-> Vida das Coisas
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