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terça-feira, 31 de maio de 2011

Sistema eleitoral e qualidade da democracia

Revista EleiçõesCom artigos de Manuel Meirinho, André Freire, Vitalino Canas, António José Seguro, Miguel Relvas, António Filipe, Pedro Pestana Bastos, Pedro Soares, Conceição Pequito Teixeira e Paulo Morais está disponível em http://inet.sitepac.pt/RevistaEleicoes12.pdf a edição especial da Revista de Assuntos Eleitorais “Sistema eleitoral e qualidade da democracia” organizada por André Freire e Manuel Meirinho.

Trata-se de um interessante trabalho de Novembro de 2009, que mantém a actualidade, e que tem por objectivo:
"Dar a conhecer uma parte do debate que se gerou em torno do estudo Para uma melhoria da representação política – a reforma do sistema eleitoral (Lisboa, Sextante, 2008), realizado por André Freire, Manuel Meirinho e Diogo Moreira, a solicitação do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, nomeadamente através do seu líder, Dr. Alberto Martins, e conduzido sob a coordenação do primeiro dos três autores."
A Barbearia do Senhor Luís, na vertente de serviço público, ao dispor da sua excelentíssima clientela.
LNT
[0.197/2011]

quinta-feira, 31 de março de 2011

Não é tudo a mesma coisa

o PS em Congressos (cronologia)


Em paralelo com a realização do XVII Congresso Nacional do PS, que se realizará na próxima semana, irá decorrer a exposição "o PS em Congressos" (cronologia).

Trata-se de uma viagem portuguesa iniciada antes da liberdade até ao presente, enquadrada por uma faixa cronológica e composta por um painel de imagens por Congresso representantes dos factos mais relevantes ocorridos entre a data da realização desse Congresso e o que se realizou a seguir.

Os painéis agrupam-se em conjuntos por Secretário-Geral e são complementados com audiovisual.
A equipa que produziu esta exposição foi composta por: Adelaide Condeço, Custódia Fernandes, José Neves, Luís Novaes Tito, Noémia Barroso e Osita Eleutério.
A promoção foi do Secretariado Nacional do PS representado por André Figueiredo.
Irá ler-se na folha incluída na pasta dos congressistas:
(...) "Coisas tão simples e normais nos dias de hoje como, por exemplo, o divórcio, o passaporte europeu, a livre expressão, o acesso à banda larga, a tolerância ao diferente e o reconhecimento de direitos iguais, o direito ao ensino público, a garantia de subsistência e de cuidados de saúde, a autonomia regional e a abolição do serviço militar obrigatório, foram conseguidas com o envolvimento dos socialistas e, na maior parte das vezes, por sua iniciativa e liderança.
É um orgulho pertencer a este grupo de milhões de cidadãos que sempre se bateram por Portugal e pela qualidade da cidadania." (...)

É também um orgulho ter participado nesta equipa maravilha que conseguiu concretizar, em menos de dois meses, uma exposição que, sendo forçosamente incompleta, permite demonstrar que "não é tudo a mesma coisa" e que aconteça o que vier a acontecer, o Portugal de hoje é muito melhor do que aquele que saiu da ditadura.

LNT
[0.109/2011]

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Carnívoros e colesterol

Lombo e cogumelosDuas frigideiras. Uma com tampa para os cogumelos selvagens.
Na que não tem tampa, óleo, para aquecer muito e selar a carne que não pode perder os sucos.
Na outra, pouco azeite, cebola e alho picado, dois cubos de tomate, pimentos picados (pouco).
O bife de lombo é temperado com flor do sal, alho esmagado, ervas, pimenta partida e coentros moídos à mão.

Estrugir o conteúdo da frigideira com tampa. Depois de feito, um pouco de Porto. Deixar evaporar, juntar os cogumelos selvagens. Voltar a tapar. Esperar. Rectificar temperos. Tirar do lume. Juntar natas espessas. Misturar. Voltar a tapar.

Aquecer bem o óleo na frigideira sem tampa. Atirar para lá os nacos de lombo até criarem crosta, voltar e empratar.

Tirar a tampa dos cogumelos e vertê-los sobre o bife no prato. Servir sem esperar.
O tinto alentejano com cabernet sauvignon amacia a coisa.
LNT
[0.069/2011]

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Encontro no teu olhar

Maria Teresa Loureiro

Abro os olhos lentamente
Não sei onde me encontro, nem como vim aqui parar, parece ser o espaço de um antigo salão de chá, as mesas de ferro e as cadeiras estão cobertas por uma película de pó e no chão distinguem-se marcas de pegadas que se sobrepõem
.

Depois de amanhã (16 às 18:30h), na Bertrand das Amoreiras, Eduardo Pitta vai fazer a apresentação do livro Encontro no teu olhar, uma obra de Maria Teresa Loureiro.

Diz-nos a autora que "quem não aparecer, não sabe o que perde" e eu respondo-lhe que "vou tentar aparecer para ficar com a ideia do que perderia se lá não fosse"
LNT
[0.044/2011]

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sempre a aculturar

Burka - olhosFalamos sobre os outros como se falássemos sobre nós e com o atrevimento ignorante de quem se permite julgar.

Falamos sem sequer perceber do que falamos, sem entender a cultura de quem falamos, convencidos de que isso é cultura.

Falamos do Egipto à nossa luz, e ainda assim só com a luz que temos da cultura com que dormimos, porque pouco sabemos das culturas, até daquelas com quem dividimos o nosso País.

É por isso mesmo que ao olharmos para as ruas do Cairo achamos que aquilo é um vinte e cinco de Abril perfumado com jasmim.

Não conseguimos entender para onde eles irão (nem eles o saberão). Não alcançamos a cultura para além do museu destruído num museu feito nação, numa nação de escravos que constroem há milénios as peças desse museu. Estranhamos a mulher de burka cerrada que ontem apareceu em grande plano a gritar liberdade e democracia. E julgamos sempre as sombras moldadas na cruz como se houvesse uma cultura universal, uma só liberdade e uma só democracia.
LNT
[0.020/2011]

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O olho do furacão

CicloneSabemos, penso que toda a gente sabe, que Manuel Alegre é escritor.
Sabemos, penso que toda a gente sabe, que os escritores, escrevem.
Sabemos, penso que toda a gente sabe, que os escritos dos escritores podem render-lhes dinheiro, principalmente se forem escritores mundialmente conhecidos, como é o caso de Manuel Alegre.

As livrarias estão cheias de livros, também penso que todos saibam, e os livros são escritos por escritores (alguns não) e vendem-se.

Os escritores escrevem muitas coisas. Todos sabem.

Manuel Alegre foi contratado para, na sua qualidade de escritor, escrever. É normal.
Manuel Alegre foi pago pelo seu trabalho de escritor. É normal.
Manuel Alegre quando soube que o que tinha escrito era para ser usado em publicidade, coisa vedada aos deputados, mandou que essa publicidade fosse retirada. Fez bem, agiu na normalidade.
Manuel Alegre diz que estava convencido que, para além de ter mandado retirar o seu texto literário do circuito publicitário, tinha devolvido o dinheiro que lhe pagaram. Não tinha de o fazer. Ele foi pago para escrever e escreveu. O que tinha que fazer (mandar retirar um seu texto literário do circuito publicitário), fez. Se o dinheiro que devolveu foi levantado ou não, veremos, mas, seja como for, não tinha que o devolver porque foi pago por um serviço que prestou.

Comparar isto com outras coisas de que se tem falado nos últimos tempos, é tentar distrair as atenções de quem tem de nascer duas vezes.
E os desonestos são os outros...
(também publicado aqui)
LNT
[0.006/2011]

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Vencer ou morrer

Vencer ou Morrer

O João Gomes de Almeida pediu a divulgação e, como os amigos são para as ocasiões, aqui fica o convite para o lançamento do primeiro livro de ficção de Mendo Castro Henriques.

As marcações estão abertas a todos os que comunicarem a intenção de ir.
21 4246 903 (Maria da Luz Amado)
LNT
[0.373/2010]

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Nobel 2010

Mario Vargas Llosa

Já era tempo dos sábios do Nobel voltarem a premiar escritores lidos.

Este ano, justo, o peruano (e espanhol) Mario Vargas Llosa conseguiu o reconhecimento por uma obra vasta, lida e estudada nos sete cantos do mundo.

LNT
[0.345/2010]

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ganda treta, Toni

Vaca

Ganda treta essa do pâncreas com bichesas dar cabo da vida a um gajo como a naifa do talhante já tinha afanado a da vaca que te deu o colete.

A solidinidariedade comendadoreira com que te agranciaram foi do camandro, oh catano, oh caneco!, um supônhamos do semi-pós-modérnico condecorativo para te circunspectear o finishing.

Como dizias ao Zézé no Carlos Alberto da Franguesia de Benfica..., ora, fosca-se!

Não deixaste nada por dizer mas ficou muito mais por fazer.
Agora descansa, chavalo.
LNT
[0.269/2010]

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A vida inteira

Torquato da Luz - Espelho Íntimo
Quando a manhã chegar e tu voltares
com o intenso cheiro a maresia
que usas deixar em todos os lugares
por onde passas, pura poesia
ou perdida lembrança dos olhares
que surpresos trocámos algum dia,
vou apertar-te ao peito de maneira
que fiques a meu lado a vida inteira.

Torquato da Luz
Espelho Íntimo
Torquato da Luz lançou o seu último livro de poesia – Espelho Íntimo – no passado dia 26 de Maio, na Barata, em Lisboa. Foi-me impossível estar presente e agora que me preparava para o ir buscar para juntar aos outros livros que estão dentro do saco das férias, o estimado autor fê-lo chegar pelo correio com a assinatura da sua simpatia.

Torquato da Luz é lido no Ofício Diário, onde divide connosco a poesia que lhe escorre da caneta. Tem vasta obra publicada e um currículo invejável na comunicação social e na academia.

Mais uma honraria de um cliente ilustre a inscrever, com gratidão, nas paredes desta barbearia.
LNT
[0.258/2010]

sábado, 19 de junho de 2010

lucidez

Saramago
"Os movimentos das agulhas foram rápidos, precipitados, violentos. Outra pausa. Então perguntou o agente. O técnico tardava a responder, o agente insistiu. Então, que diz a máquina. A máquina diz que o senhor mentiu, respondeu confuso o técnico. É impossível, gritou o agente, eu disse a verdade, não votei em branco, sou um profissional do serviço secreto, um patriota que defende os interesses da nação, a máquina deve é estar avariada. Não se canse, não se justifique, disse a mulher, acredito que tenha dito a verdade, que não votou em branco nem votará, mas recordo-lhe que não era disso que se tratava, eu só pretendi demonstrar-lhe, e consegui, que não nos podemos fiar demasiado no nosso corpo. A culpa foi toda sua, pôs-me nervoso. Claro, a culpa foi minha, a culpa foi da eva tentadora, mas a nós ninguém veio perguntar se nos sentimos nervosos quando nos vemos atados a essa maquineta. O que vos põe nervosos é a culpa, Talvez, mas então vá lá dizer ao seu chefe por que é que, estando você inocente das nossas maldades, se portou como um culpado, Não tenho nada para dizer ao meu chefe, o que se passou aqui é como se nunca tivesse sucedido, respondeu o agente. Depois, dirigindo-se ao técnico, Dê-me esse papel, e já sabe, silêncio absoluto se não quiser vir a arrepender-se de ter nascido, Sim senhor, fique descansado, a minha boca não se abrirá. Eu também nada direi, acrescentou a mulher, mas ao menos explique lá ao ministro que as astúcias não serviram de nada, que todos nós continuaremos a mentir quando dissermos a verdade, que continuaremos a dizer a verdade quando estivermos a mentir, tal como ele, tal como você, agora imagine que eu lhe tinha perguntado se queria ir para a cama comigo, que responderia, que diria a máquina."
José Saramago
Ensaio sobre a lucidez
Caminho
LNT
[0.201/2010]

domingo, 6 de junho de 2010

Muitos dias tem o mês

Margarida Leitão - Muitos Dias Tem o MêsUm documentário de Margarida Leitão a não perder nos cinemas a partir de 10 de Junho.

Hoje tudo nos parece indicar que a felicidade está ao nosso alcance. Com um simples gesto de um cartão de crédito ou um telefonema, passamos a ter o que não ousávamos. Os nossos sonhos tornam-se realidade. Por todo o lado somos seduzidos por uma publicidade atractiva a adquirir bens que vão desde do indispensável e básico até ao mais supérfluo. O recurso ao crédito vulgarizou-se e o consumo democratizou-se.

Hoje várias pessoas vivem uma angústia que se repete todos os meses: serão capazes de pagar os seus empréstimos e sobreviver até ao mês seguinte? Pessoas endividadas que vivem as suas vidas ao ritmo quotidiano dos prazos, obrigações e do esforço para retomarem controlo das suas vidas. Mês a mês. Dia a dia.

Tudo na sociedade tem aparentemente um preço. Mas, qual é o preço das nossas necessidades? Aual é o preço dos nossos sonhos? Qual é o nosso preço? Será que estamos dispostos a pagá-lo?

LNT
[0.190/2010]

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A Chave

A Chave - Rui Herbon"O mistério aproximou-se do xadrezista francês Michel Lemercier de forma enviesada, oblíqua, como o traço fugaz de um bispo sobre o tabuleiro, e quando chegou até ele, fê-lo sob o aspecto de uma bela e enigmática mulher que, como surgida do nada, o visitou certa manhã de Inverno de 1958.

Aconteceu durante o decorrer de um certame de xadrez, pouco depois de concluir a última das vinte simultâneas que Michel tinha disputado, a modo de exibição. Após obter um balanço final de dezanove vitórias a seu favor e um empate, fruto mais do seu próprio cansaço e aborrecimento que da suposta solidez do seu adversário, preparava-se para abandonar aquela entediante reunião de aficionados quando uma jovem mulher se aproximou dele e lhe estendeu um livro.
(...)"
Rui Herbon
Prémio Branquinho da Fonseca de Conto Fantástico, 2009

Lançamento no dia 25 de Maio, às 18:30, na Bulhosa de Entrecampos.
Apresentação por Teresa Sá Couto.
LNT
[0.180/2010]

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Queixa das almas jovens censuradas

AngocheDão-nos um lírio e um canivete / e uma alma para ir à escola / mais um letreiro que promete / raízes, hastes e corola

Dão-nos um mapa imaginário / que tem a forma de uma cidade / mais um relógio e um calendário / onde não vem a nossa idade

Dão-nos a honra de manequim / para dar corda à nossa ausência. / Dão-nos um prémio de ser assim / sem pecado e sem inocência

Dão-nos um barco e um chapéu / para tirarmos o retrato / Dão-nos bilhetes para o céu / levado à cena num teatro

Penteiam-nos os crânios ermos / com as cabeleiras das avós / para jamais nos parecermos / conosco quando estamos sós

Dão-nos um bolo que é a história / da nossa historia sem enredo / e não nos soa na memória / outra palavra que o medo

Temos fantasmas tão educados / que adormecemos no seu ombro / somos vazios despovoados / de personagens de assombro

Dão-nos a capa do evangelho / e um pacote de tabaco / dão-nos um pente e um espelho / pra pentearmos um macaco

Dão-nos um cravo preso à cabeça / e uma cabeça presa à cintura / para que o corpo não pareça / a forma da alma que o procura

Dão-nos um esquife feito de ferro / com embutidos de diamante / para organizar já o enterro / do nosso corpo mais adiante

Dão-nos um nome e um jornal / um avião e um violino / mas não nos dão o animal / que espeta os cornos no destino

Dão-nos marujos de papelão / com carimbo no passaporte / por isso a nossa dimensão / não é a vida, nem é a morte
Natália Correia
LNT
[0.055/2010]

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Colonel Bogey

Vestir o colete de guerraNesta manhã de oito de Janeiro apetece-me ouvir marchas militares. John Philip de Sousa tem óptimas, não tão significativas para nós portugueses como a Life on the Ocean Wave de Henry Russell que traz à memória os momentos da libertação, mas tão suficientemente boas, como a Colonel Bogey, que associem este dia azul e frio à vitória da passagem administrativa, sem mérito, a uma mole que vê assegurada a progressão na mediocridade, ao arrepio do que se passa com o restante sector público.

Isto não é uma crítica a Maria Isabel Girão de Melo Veiga Vilar, porque julgo que a Ministra se limitou a desatar os nós que a insensibilidade e inépcia política de Maria de Lurdes Reis Rodrigues deu e que proporcionaram a elevação do modelo corporativo ao estatuto de excepção do estado de direito. É só uma vontade de cadenciar o entendimento ao ritmo de caserna que faz um professor julgar-se superior, diria inferior porque só lhe é exigida mediania, em relação a um funcionário das finanças.

Porque é que um funcionário das finanças tem de acumular 10 anos de classificação de Bom para progredir e um professor só precisa de três? Porque é que na progressão da carreira de um funcionário das finanças se lhe exige relevância durante quatro anos e na de um funcionário da docência basta três anos de mediania?
LNT
[0.016/2010]

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Albert Camus

Short adaptation of Albert Camus "The Stranger" (l'etranger)

Eduardo Graça quis comemorar o cinquentenário da morte de Camus com uma cronologia que elaborou e fez publicar no Absorto e no Ir ao Fundo e Voltar.

Esse magnífico trabalho foi igualmente publicado, repartido por quatro Posts (1), (2), (3) e (4), no a Regra do Jogo e deixo-o agora em pdf, com um agradecimento ao seu autor, para download de todos aqueles que queiram dispor do documento por inteiro.
LNT
[0.010/2010]

Rastos:
USB Link ->
Absorto ≡ Eduardo Graça
-> Ir ao Fundo e Voltar ≡ Eduardo Graça
-> a Regra do Jogo

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Se os políticos não mudarem...

Loureiro dos SantosInforma Sofia, do Defender o Quadrado que, com apresentação feita por Adriano Moreira, decorrerá no próximo dia 16 de Dezembro, pelas 18.30h, no Instituto de Estudos Superiores Militares, o lançamento do livro "As guerras que já aí estão e as que nos esperam (Reflexões sobre Estratégia VI)" da autoria do General Loureiro dos Santos.

Trata-se de uma publicação da Europa-América onde Loureiro dos Santos adverte:
«Desde há alguns anos, vivemos um período de transição acelerada para um futuro incerto e perigoso. No qual, as dificuldades para o Ocidente, muito particularmente para Portugal, serão bastante expressivas». «A crise económica e financeira [...] veio (e está) a confirmar a tendência para o aumento do poder das potências emergentes e reemergentes e transformou-se num acelerador das mudanças em curso. Em toda a História mundial não se conhece uma alteração das relações de forças global em tão curto período.»
A não perder.
LNT
[0.757/2009]

Rastos:
USB Link
->
Defender o Quadrado ≡ Sofia Loureiro dos Santos

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Matar o tempo

Ana Vidigal
Logo, pelas 19 horas na 111 de Lisboa, Ana Vidigal apresenta a forma de Matar o Tempo, numa exposição onde será igualmente lançado um seu livro/catálogo.


A gravura, a pintura, o desenho, o plástico, a colagem, o azulejo e todas as outras texturas, todos os materiais, todas as ideias, fazem de Ana Vidigal uma das artistas plásticas portuguesas contemporâneas com maleabilidade impar, como lhe é reconhecido pela crítica global e por um invejável currículo de sucessos in/out fronteiras.

Ana Vidigal

Ana tem obra espalhada no espaço público, como é patente na estação do Metropolitano de Lisboa de Alfornelos onde fez revestir as paredes de topo dos túneis com azulejos que propõem ocupação das viajantes na aplicação dos ensinamentos recolhidos na "Modas e Bordados".

Ana Vidigal



De raciocínio instantâneo, crítico e intervencionista, Ana Vidigal deixa rasto por onde passa, inclusive na desmaterialização inerente aos Blogs como se poderá observar em registos recentes no SIMpleX e na Jugular.
LNT
[0.717/2009]

Rastos:
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->
Galeria 111 ≡ Exposição de Ana Vidigal - Matar o Tempo