[0.563/2008]
Em Lisboa, degradação é fogo que arde a ver-se
Por sorte nossa, ou por ser verdade que vozes de burro não chegam aos céus, os desejos de alguns jornalistas que ontem relatavam o fogo em directo e quase faziam prever a catástrofe final, não se concretizaram e as labaredas ficaram por ali.
Mas a questão mantém-se. Quantos mais fogos irão ser necessários para que o poder local entenda que há acções a fazer em Lisboa muito mais importantes do que os passeios ribeirinhos ou os sorvedouros do Parque Mayer?
Não deveria a autarquia Lisboeta preocupar-se primeiramente com a reabilitação e repovoamento das zonas históricas da cidade, elegendo esse como o principal objectivo do seu mandato?
LNT
1 comentário:
Eu arrisco-me a dizer que será algo sobre o qual o poder local terá que pensar e agir em todo o país.
Talvez os polis deste país pudessem ter tido uma aplicação mais eficaz nestas situações...
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