quinta-feira, 30 de junho de 2011

PEC V

GritoDeve estar a começar o debate do PEC V na Assembleia da República. O IV, como disseram, não bastava e, por muito estranho que possa parecer, também não bastou o acordo com a Trindade.

Agora montados na besta do poder, depois de tudo terem argumentado para fazer desmontar os que a cavalgavam, parece não haver fardo de palha que lhes baste.

Já conseguiram meter cá os estrangeiros para se poderem desculpar das malfeitorias que pretendem fazer enquanto continuam a ir aos "mercados" independentemente de terem justificado que a Trindade tinha de cá se instalar para não terem de lhes recorrer (até dizem que estamos "fora dos mercados" ao mesmo tempo que neles continuam a comprar ao preço de quem ainda não sabe que Cavaco Silva foi eleito à primeira volta e há mais de cinco meses).

Hoje irão além. Além da Trindade, da Troika, do Triunvirato, ou lá como lhe queiram chamar. Irão, tal como os antigos, além do Bojador – além da dor.
LNT
[0.245/2011]

Para que conste

Combate de Blogs
Os Blogs existem para serem escritos.

As barbearias têm dias, uns meio escritos, outros meio falados e, outros ainda, meio engasgados. Esta já se meteu em algumas cavalgadas, blogconf’s, coisas de jornais e noutros "sociais" mais ou menos da moda.

Chegou agora o convite para uma actuação na pantalha, coisa nova para a qual este vosso escrevinhador não se sente especialmente à-vontade, mas seja.

Na TVI24, no próximo Sábado, ou melhor, no Domingo porque aquilo vai para o ar à meia-noite e picos (em horário para adultos), o Combate de Blogs, terá como convidados a Marta Rebelo, o Duarte Lino e moi-même.

A coisa é moderada por Filipe Caetano e tem como residentes Filipa Martins, Nuno Ramos de Almeida, Rodrigo Moita de Deus e Tomás Vasques.

Fica a nota.
LNT
[0.244/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXXVII ]

Praia do Cabeço
Sem Espinhas - Praia do Cabeço - Algarve - Portugal
LNT
[0.243/2011]

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Honra ao regime

Assunção Esteves

Estava de portas fechadas quando Assunção Esteves subiu para a tribuna que há muito merecia. Por isso na reabertura deste espaço ficaria mal se aqui não pendurasse, na galeria dos heróis do corredor das massagens, a sua moldura engalanada com o aplauso que em Conceição de Tavira lhe fiz e atrasou a tarde de mergulhos na Ilha de Cabanas.

Prefiro não estragar este post com a recordação do espectáculo triste que antecedeu, num dia medíocre, tão brilhante festa da sensatez e do sentido orgulho de pertencer a uma Nação democrática que, de vez em quando como foi desta, tem a capacidade de deixar o óbvio besunta e avançar para soluções de futuro com um olho no mérito e o outro no novo.

Derrotados ficaram os imbecis que julgam que o papel de o Presidente da Assembleia da República se resume a mandar levantar e sentar os nossos eleitos, uma imbecilidade que durante alguns dias se ouviu nas nossas televisões para justificar a teimosia na tolice de tentar impor o absurdo que representou a repescagem de Nobre com um anzol em trilátero.

Ficaremos sem saber de quem foi o golpe de asa que guinou o bom senso e, nós que não somos apoiantes desta maioria, teríamos todo interesse em sabê-lo para que nos pudéssemos precaver de futuro.

A eleição de Assunção Esteves, à primeira volta e em primeira escolha por quem tinha que a escolher, para desempenho de tão relevante cargo foi um acto de inteligência e demonstra que, afinal, ainda não chegámos ao fim do regime.

Resta desejar-lhe os maiores êxitos, que serão também nossos.
LNT
Imagem retirada do "da Literatura"
[0.242/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXXVI ]

Cacela Velha
Cacela Velha - Algarve - Portugal
LNT
[0.241/2011]

terça-feira, 28 de junho de 2011

Marcelo, digo, Senhor Professor

Serpente - Basílica da EstrelaReconheço que Marcelo é dos poucos comentadores televisivos que não tem língua de pau. A dele é em pele.

No último marcelar reparei que Marcelo, digo, Senhor Professor, evocou Sá Carneiro (pobre homem que todos evocam até para justificar as piores tontarias) para comprimir as glândulas segregadoras de neurotóxicos numa mordidela relâmpago que desferiu no Senhor Ministro que gostava que o tratassem pelo nome.

Marcelo, de cognome Senhor Professor, é um tratado. Oxalá nunca venha a ser Presidente senão ficaríamos sem saber o tratamento que lhe deveríamos dar.
LNT
[0.240/2011]

Nostalgia

MarEsta coisa de estar uns dias de papo para o ar à espera que o Sol se ponha na praia e a rezar para que as melgas não nos comam vivos quando o lusco-fusco avança tem o encanto que a vida de todos os dias não tem até porque, nessa altura e por muito que se reze, as melgas estão sempre presentes e mordem sem se importarem com a hora a que o fazem.

Sei que estou em férias, mesmo curtas, quando olho para o pulso e não vejo as horas, quando olho para a tv e os noticiários já foram, quando olho para um teclado e só lá vejo o gelo a temperar a vodka e a lima.

Cansa-me esta rotina dos minutos contados, da correria para que nenhum deles escape ao alinhamento de forma a evitar que a agenda se transforme num monte de simultaneidades e num exercício de omnipresenças impossível.

Pronto. Ponto marcado, tarefas anotadas, presenças garantidas. Lufa-lufa, que os Senhores Secretários de Estado já tomaram posse e a coisa vai começar a doer.

O que mais me custa é a saudade do mar, mesmo do de levante.
LNT
[0.239/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXXV ]

Ostras
Ostras - Cacela Velha - Algarve - Portugal
LNT
[0.238/2011]

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Preciso de ar

Até já


LNT
[0.237/2011]

Ai que prazer, não cumprir um dever *

Ricardo PaulaJá sonho com a bela da sardinha assada na marginal de Portimão num entretanto de portagens Lisboa/Tavira.

Já sonho com o daqui a um bocadinho para deixar esta traquitana entregue ao sossego e dedicar-me ao mar.

Avio-me Seguro. Os escanhoados e caldinhos seguirão dentro de momentos.


Fiquem bem.
* Fernando Pessoa
LNT
[0.236/2011]

Ai Costa, Costa

Paula RegoAntónio Costa sabe que eu sei que ele sabe que é falsa a sua frase: "é uma boa praxe parlamentar e não deve ser quebrada." (relativa à praxe de se votar no candidato do Partido com melhores resultados eleitorais)

António Costa sabe que eu sei que ele sabe que já se tiveram de repetir muitas eleições para Presidente da Assembleia da República porque muitos deputados resolveram votar contra os candidatos apresentados pelos diversos Partidos vencedores nas legislativas.

António Costa sabe que eu sei que ele sabe que já houve Presidentes da Assembleia da República que não saíram do Partido mais votado (embora da AD, Oliveira Dias era do CDS e esse nunca foi o Partido mais votado em Portugal)

António Costa sabe que eu sei que ele sabe que a eleição do Presidente da Assembleia da República é feita por voto secreto e que por isso se presume que não se saiba quem votou a favor ou contra os candidatos e, sabe que eu sei que ele sabe, que as eleições do PAR não têm sido, por praxe, unânimes. (Ignoro se houve já algum Presidente da Assembleia da República eleito por unanimidade)

Todos nós sabemos que António Costa sabe que nós sabemos que ele sabe que gosta de dizer coisas e também nós sabemos que ele sabe que nós sabemos que ele sabe que às vezes era preferível ficar calado a expor-se com calinadas deste teor.

Nós sabemos que aquilo vai ser um imbrólio, pá, mas não te metas nisso.
LNT
[0.235/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXXIV ]

Galeirões
Galeirões - Alentejo - Portugal
LNT
[0.234/2011]

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Aluados

LuaCom o eclipse total da Lua em momento Lua Cheia, a Europa, com os pés ao léu, anda a constipar-se. É a regra do cobertor que se puxa para tapar o peito e deixa as extremidades de fora no convencimento de que a pneumonia aguda nada tem a ver com o frio apanhado nos artelhos.

Na Grécia já não se chora. Mata-se e morre-se. Em Espanha ainda são só os "à rasca deitados" (que lá são "os indignados", designação mais condizente com a civilidade da coisa e que marca a diferença entre o original e a cópia) mas adivinha-se que está eminente a passagem de geracional a inter-geracional.

Enquanto isto, diz-se que Passos e Portas já deram o abraço do urso e se preparam para fazer aquilo que prometeram:
- Formar um Governo curto com muitos ministérios;
- Não contratar entre si a nomeação do Nobre para um lugar de eleição;
- Prestar vassalagem ao baronato sediado em Belém e nas sedes de concelho; e, claro está,
- Mergulharem no pote para chafurdar no mel.

Diz-se também que o mal global, no futuro imediato, não é o aquecimento global mas sim o frio que se alinha num novo ciclo do Sol, o que promete uma década de arrefecimento moderado e mais resfriados.

Tudo isto que se diz e mais umas cretinices à volta das trafulhices de uma centena de votos sul-americanos que igualmente não aquecem nem arrefecem, coisas de psicadélico, de piscolello, ou lá o que é, conduzem-nos ao retorno do dito tribuno que vaticinava só nos conseguirmos livrar do mal se o esfregarmos com benzina.

Ontem, enquanto olhava a Lua a esconder-se, tinha vontade de lá estar, de fazer parte do eclipse, até que o cone de sombra passasse.
LNT
[0.233/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXXIII ]


Tomates
Tomates - Produção nacional - Algarve - Portugal
LNT
[0.232/2011]

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Falemos de Belém

Sapatos
Ao cuidado de António José Seguro:

Se eles têm Belém porque não poderemos nós ambicionar o mesmo?
E que bem que nos ficaria uma mulher na presidência do Partido.
LNT
[0.231/2011]

Ruralidade

SecaVoltemos então à ruralidade. Voltemos ao campo, ao interior, à couve portuguesa, ao caldo verde, aos passarinhos que, tão engraçados, fazem os ninhos com mil cuidados.

Voltemos ao xisto, ao granito, ao minifúndio, à vinha da uva morangueira euro-proibida.

Voltemos, mas só de férias porque no labor sejamos urbanos, litorais, bronzeados, com mansões de ripanço viradas a Sul, ao mar e ao Sol, rodeados de amigos-sócios-companheiros, com uma ou outra figueira ou alfarrobeira para recordar a ruralidade da infância, a lavoura de subsistência, a dependência dos merceeiros que compram os produtos da terra abaixo do valor do adubo e os transaccionam no lucro. Intervalemos a monotonia da contagem de notas que a aplicação financeira promoveu com a pastorícia de um qualquer dez de Junho.

Voltemos à lavoura, à desmatação da cortiça, ao negócio da lata, à exploração transgénica, ao bucólico e à caça aos melros nos jardins de um palácio do Estado feito sede de poder, à mão de semear de uma canhoeira que se alinhe no Tejo.

Ou então naveguemos no mesmo mar que nos trouxe ouro e especiarias que estoirámos com a mesma displicência com que derretemos os milhões oferecidos pelo continente que nos abriu as fronteiras quando desfizemos o Império e devolvemos aos seus indígenas as terras padroadas a ferro e fogo.

Fiquemo-nos pela nossa intrínseca ruralidade, agora quase todos doutores, com tiques urbanos, com a tronchuda numa mão e na outra as rédeas de uma azémola que nunca soubemos conduzir mas que, por sermos broncos que renegam o saber da raiz e não se desenvolvem nas luzes, fazemos precipitar a Nação no destrutor de quem muito se engana por nunca ter dúvidas.
LNT
[0.230/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXXII ]


Balugães
Balugães - Minho - Portugal
LNT
[0.229/2011]

terça-feira, 14 de junho de 2011

Portugal dos Pequeninos

Portugal dos PequeninosGosto do João dos Pequeninos.

Gosto de saber que o Pequeninos do João fez, no passado dia 11, oito aninhos. Gosto de gente que conheço só de meia dúzia de apertos de mão mas que se mostrou sempre gente em cada um deles.

Um abraço ao João Gonçalves e os votos de que o Portugal dos Pequeninos continue a ser para que eu o possa ler diariamente, quase sempre com um sorriso a tender para a gargalhada, o que confirma a minha estima pela liberdade.

Nota: Estava eu a alinhar este post e parece que, por transmissão de pensamento, o João andava por aqui a mandar-me à merda. Pouco importa. Penso já vos ter dito que é esse seu mau feitio e frontalidade que me fazem sorrir, a tender para a gargalhada.
LNT
[0.228/2011]

Ao pote, ao pote, pela terra e pelo mar

ArtesanatoAquilo que se considerava uma impossibilidade foi concretizado:
Estão fechadas as negociações Passos Portas.

Não terá sido por portas travessas, embora conste que não terão faltado travessuras diversas, entre elas a quebra de várias promessas eleitorais que agora serão justificadas com a necessidade de "moldar" os compromissos à realidade resultante do sufrágio do dia 5 uma vez que nem o PSD conseguiu atingir a sua meta da maioria absoluta nem o PP conseguiu eleger Paulo Portas para Primeiro-ministro.

Cavaco já sabe de tudo, ficando ainda por esclarecer se irá assistir aos Conselhos de Ministros em São Bento ou se prefere presidi-los por conferência electrónica a partir do Palácio de Belém tal como já faz desde que desconfiou que Sócrates andava a ler o seu email pessoal e substituiu as mensagens à Assembleia da República por posts através do FaceBook.

Consta que Fernando Nobre está ainda a reflectir sobre as propostas que lhe foram colocadas para evitar que se sente na Assembleia da República uma vez que o cadeirão central da tribuna não parece ter sido talhado para receber tais fundilhos.

Certo é que o BPN vai ser vendido a tostão e que o nosso querido novo líder já embalou a trouxa para fazer a sua primeira viagem de Falcon até ao centro europeu onde Frau Doroteia o espera de menina-dos-sete-olhos atrás das costas e José Barroso lhe prepara uma festa de arromba e umas passeatas à custa do mel que escorre do saco azul com estrelas douradas.

Não fosse o jeitinho brasileiro para eleger um Tiririca luso e já nada ensombrava a esperada posse do novo Governo que, Deus queira, não venha a ter desmaios, discursos comidos, nem bocas abertas quando se anunciarem as pastas de cada um.

Meninos, telemóveis ligados e em alta voz. O pote espera-os.
LNT
[0.227/2011]

domingo, 12 de junho de 2011

Camaradas,

Cartão PSVão-me desculpar todos os outros frequentadores deste espaço, mas hoje dirijo-me aos meus camaradas.

Todos nós que somos filiados no Partido Socialista sabemos que ser militante de um Partido político (do PS ou de qualquer outro) é incompreensivelmente considerado por grande parte dos nossos concidadãos como uma coisa má. Todos nós já sentimos o dedo a apontar na nossa direcção e a maior parte de nós já sentiu o peso que esses dedos têm quando se fecham e nos acertam em cheio na cara.

Nós, que temos o nome fichado e que assim o mantemos nos bons e nos maus momentos, sabemos o que é ter a responsabilidade acrescida de escolher, de entre nós, os potenciais dirigentes de Portugal. Nós, os militantes, somos os primeiros responsáveis pelos candidatos que se apresentam a sufrágio quando se realizam eleições nacionais. É por isso que em democracia não existem vencedores nem derrotados pessoais e sentimos como nossas todas as derrotas e vitórias, mesmo quando dentro do nosso Partido não tivemos responsabilidade na eleição do líder.

Em última instância nós, os militantes do Partido Socialista (e isto aplica-se em todos os outros Partidos democráticos), que damos a cara, que somos insultados, que somos os "suspeitos do costume", que somos ultrajados e rotulados, somos os mais cidadãos de todos os cidadãos. Acabamos também por ser os únicos que temos direito a dois votos. Um, para eleger entre nós os que se apresentarão um dia a todos os outros e a outra para, com todos os outros, os elegermos na Nação.

Esta é a nossa grande responsabilidade e por isso temos a obrigação de escolher bem, consciente e independentemente de todas as pressões que sobre nós exercem os que nunca se comprometem mas que entendem que nos podem condicionar.

São muitas as formas de pressão. Basta abrir os jornais, basta ligar as televisões, basta ler a opinião publicada electronicamente, para o sentir, normalmente sobre a forma de atoardas que, quando analisadas, se revelam sem qualquer fundamento.

Nós, Camaradas, mais do que de outras vezes, temos dois excelentes militantes com provas dadas a concorrerem à liderança do PS. Falta-lhes apresentar os seus programas, que serão também nossos, pois é nossa competência o envolvimento na sua construção.

Sabem, já vos disse, que sou apoiante de António José Seguro. É nele que melhor me revejo na postura crítica construtiva, na lealdade insubmissa, na frontalidade e na defesa dos princípios que fundam o Partido Socialista.

Estou convicto de que seremos também nós que apresentaremos as melhores soluções para o nosso Partido e para Portugal.
LNT
[0.225/2011]

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Seguramente, admito-o

PianoJá se vêm por aí os carregadores de pianos a estrebuchar. Normal, pois não se concebe um carregador de pianos sem piano para carregar.

Vem isto a propósito das epístolas que se multiplicam na fé e pouco na doutrina. É interessante verificar que os disclaimers dessas epístolas anunciam quase sempre a condição de independentes.

Para quem milita num Partido as coisas passam-se de forma diferente. Nós, os que temos o odiado cartão e habitualmente somos olhados como leprosos, escolhemos entre os nossos pares aqueles a quem reconhecemos capacidade para liderar processos doutrinários. Isso distingue-nos no envolvimento e dá-nos a capacidade de decisão. Impede-nos (ou deveria impedir-nos) da tentação da deificação.
O simples facto de fazer parte de uma comunidade faz-nos preferir o bem comum aos seus líderes. Quando essas comunidades são democráticas sabe-se que o poder é transitório e que as ideias são o primado. Elas subsistirão às lideranças temporais.

Termino já.

Às vezes, como o é desta, temos de escolher o melhor de entre os bons. Assis tem todas as características de bom político, tem tudo para poder dirigir o Partido Socialista com mão segura e garantir que o PS continue a ser a referência da democracia em Portugal.

Mas é em António José Seguro que reconheço a capacidade para liderar o projecto que defendo para o Partido Socialista e para Portugal. Por isso serei seu apoiante. Com a mesma lealdade e sem a mesma fidelidade com que sempre estive ao lado daqueles que ganharam e perderam na luta pelos ideais do socialismo democrático.

É a hora da construção. Mãos à obra.
LNT
[0.223/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXIX ]

Ad Lib
Ad Lib - Lisboa - Portugal
LNT
[0.222/2011]

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Avançar, que se faz tarde

António CostaGosto de António Costa. A amizade é coisa antiga, desde os tempos em que ainda se fazia política nas estruturas de base do Partido Socialista. Nem sempre estivemos do mesmo lado da cerca, até porque nunca fiz da política a minha forma de subsistência, o que acaba por nos distinguir no percurso. Mesmo quando dele discordei, sempre reconheci em AC um tipo capaz, combativo e leal. Homem de projecto, inteligente e perspicaz.

Não duvido que António Costa teria sido um excelente Secretário-Geral do Partido Socialista, principalmente agora, numa altura em que o PS tem de se repensar internamente para procurar soluções políticas e técnicas e, se pensamento político não lhe falta, terá também de dispor de tecnicidade para fundamentação das suas propostas.

António Costa clarificou a sua posição. Não está disponível para assumir a direcção do Partido Socialista porque o seu compromisso maior é com os eleitores que o fizerem Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, justificação que honra a dignifica o papel de responsabilidade que o PS deve garantir quando se submete a sufrágio.

Aguarda-se, agora com as eleições internas já agendadas para 22 e 23 de Julho, que os candidatos se façam anunciar. Antes do mais, parece ser importante que quem se julga capaz de desempenhar a tarefa se apresente para começar a agregar ideias e projectos em vez de andar a contar espingardas para uma batalha sem objectivo. Não é tarefa fácil, reconheço, nem sequer é tarefa para ganhos imediatos porque se inicia a travessia do deserto, mas será daqui que resultará o conceito e a proposta que reafirmará o Partido Socialista como a grande força capaz de enfrentar os desafios que Portugal tem de vencer.
LNT
[0.221/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXVIII ]

Blues Café
Blues Café - Lisboa - Portugal
LNT
[0.220/2011]

terça-feira, 7 de junho de 2011

Escolhas

Ana VidigalNunca me foi especialmente difícil fazer escolhas políticas.

No quadro nacional voto na Declaração de Princípios em que me revejo, independentemente dos protagonistas e, como sempre votei conscientemente nos protagonistas dentro do Partido Socialista, nunca me senti amargurado com o meu voto nacional.

No quadro partidário voto em programas e em pessoas com as quais me identifico, o que por vezes é um pouco mais difícil porque isso implica ter de escolher entre gente que se revê na mesma Declaração de Princípios. Guio-me pelos seus programas e pelo meu conhecimento pessoal dos candidatos. Tenho feito escolhas, umas vezes, não poucas, com o envolvimento directo para construção desses programas e outras, por simplesmente me rever nas suas propostas. Foi assim quando do "ex-secretariado" versus Mário Soares, quando de Sampaio versus Guterres, quando de Ferro Rodrigues versus Jaime Gama (que não chegou a ser), quando de Manuel Alegre versus João Soares e principalmente versus José Sócrates, isto para só falar de coisas maiores das quais mantenho memória fresca.

Aproxima-se nova contenda e pressinto perfilarem-se candidatos que irão certamente apresentar programas muito semelhantes e que, tendo perfis pessoais distintos, são pessoas que aprendi a estimar politicamente ao longo dos anos no acompanhamento dos seus percursos.

Aguardo pacientemente que se apresentem pois começa a faltar paciência para candidatos que aguardam tacitamente que os apontem, preferindo que sejam eles a tomar a iniciativa e a assumir o risco e a vontade de se apresentarem.

A política do risco calculado e de falsos sacrifícios tem os seus dias contados. Quando houver matéria voltarei ao assunto e assumirei a defesa do partido que tomar.
LNT
[0.219/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXVII ]

Praia da Amorosa
Praia d'Amorosa - Minho - Portugal
LNT
[0.218/2011]

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A cultura do ódio

DiaboA cultura do ódio traz derrotas, até nas vitórias. Já o vimos com Cavaco Silva quando venceu e vemo-lo permanentemente quando acompanhamos, p.e., o percurso de Manuela Ferreira Leite ou de Pacheco Pereira. A cultura do ódio não pretende criar nada. Destina-se à destruição, tout court, como é o exemplo da política da terra queimada defendida pelos PCP e pelo BE.

Ontem os portugueses, (pouco mais de metade dos nacionais que se deram ao trabalho de agir em vez de ficarem na maledicência) entenderam que o conjunto BE mais PCP vale tanto como o CDS sozinho, entenderam que o PSD devia substituir o PS no poder e entenderam que a invenção dos "ovos e dos cestos" congeminada pelos comentadores do regime não passa de uma teoria engendrada para lhes guardar um lugar ao Sol, mesmo quando chove.

Conseguiu-se levar o ódio tão fundo que pouco se falou da vitória do PSD e da direita, para só se referir o derrotado, como se a derrota fosse de um só homem, como se Manuela Ferreira Leite e Pacheco Pereira se tivessem redimido da exclusão que produziram há dois anos e que ontem lhes desferiu a catanada final.

Conseguiu-se levar o ódio tão fundo que pouco se falou do desaire da esquerda, para só se referir o derrotado, como se a derrota fosse de um só homem, como se o BE não se tivesse reduzido a metade e a língua de pau de Louçã não o obrigasse a embalar a trouxa e zarpar.

Conseguiu-se levar o ódio tão fundo que pouco se falou da inutilidade do PCP, para só se referir o derrotado, como se a derrota fosse de um só homem, como se Jerónimo de Sousa tivesse passado a ter mais influência do qualquer outro bombeiro incendiário.

Conseguiu-se levar o ódio tão fundo que pouco se falou da pequenez do CDS, para só se referir o derrotado, como se a derrota fosse de um só homem, como se Portas tivesse feito do CDS mais do que um Partido muleta.

Foram milhares de votos contra Sócrates, como se ele fosse o diabo encarnado, como se a sua derrota fosse uma vitória para alguém. De todo esse ódio dirigido não resultou nada e não fosse o discurso de vitória de Passos Coelho ter trazido alguma luz à treva em que estamos mergulhados, nada tinha sobrado da festa da democracia.
LNT
[0.217/2011]

Cumulonimbos

NuvemNão sei o que se passou esta noite mas hoje o dia está muito mais frio, nublado e sombrio. O acentuado arrefecimento deve-se, dizem-me, a uma frente fria vinda do Norte talvez provocada pelos pepinos mediterrânicos que querem fazer crer ser a fonte de todos os males, ou então pelos rebentos de soja com que a Europa tem andado a encher o bandulho.

Meteorologias à parte, deixo uma saudação ao Jiminy Cricket que ontem fez as honras da casa, aqui e no FaceBook, relembrando o tempo em que invadia o espaço electrónico (na altura dizia-se "as novas tecnologias" pela ignorância de elas já serem mais velhas do que muitos que as começavam a usar), num tempo em que se atropelaram os mais básicos princípios que devem reger as relações humanas e políticas e as regras de lealdade e de confiança. Jiminy, o grilo consciência do Pinóquio, volta agora para o seu lugar na coluna da direita desta barbearia, de onde nunca saiu mesmo quando as colaboradoras o espicaçaram com promessas de outras massagens e penteados.

O dia está mais frio, como disse no início. Uma espécie de luto invernoso, que se quer curto, para que o Verão entre em forma. Estamos em Junho, mês dos dias maiores que as noites.
LNT
[0.216/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXVI ]

Papagaio Sancho
Sancho - Lisboa - Portugal
LNT
[0.215/2011]

O amanhã já começou

Jiminy Cricket Seja como for gosto deste nosso regime.

Tenho pena que em Portugal ainda não se tenha compreendido que é necessário respeitar o tempo dos mandatos mas que nunca nos falte esta alegria de, pelo menos de tempos a tempos, cada um de nós ter exactamente o mesmo poder de escolher do que qualquer outro cidadão.

Agora resta-nos seguir em frente porque, até que a morte nos apanhe, terá de haver sempre um amanhã que se deseja melhor do que o dia anterior.

Espero que a campanha tenha terminado e que para cada dificuldade se procurem soluções e não as habituais culpas e desculpas.

Agradecido ao Barbeiro por este momento de retorno, despeço-me até breve
Jiminy Cricket
[0.214/2011]

domingo, 5 de junho de 2011

Abraço, Camarada

Jiminy Cricket A dignidade do Partido Socialista volta a ser reforçada. José Sócrates acaba de dar uma grande lição de humildade democrática deixando na mão dos militantes do PS a nova liderança.
Jiminy Cricket
[0.213/2011]

Vou para o Facebook

Jiminy Cricket Isto de estar em simultâneo aqui e no Facebook é quase impossível. Vou só para o Facebook, pedindo desculpa aos meus leitores no Blog.
Sendo necessário, volto aqui.
Jiminy Cricket
[0.212/2011]

Coelho vencedor

Jiminy Cricket Boa sorte para todos nós, que muito iremos necessitar dela.
Parabéns aos vencedores.
Jiminy Cricket
[0.211/2011]

Terá Cavaco conseguido o que pretendia?

Jiminy CricketSerá que Cavaco atingiu os seus objectivos? Se o PSD e o CDS não tiverem maioria absoluta, não os atingiu certamente e tudo isto mais não foi do que uma inaceitável perda de tempo e de dinheiro.

A menos de 10 minutos de sabermos o que se passou, fica já a ideia do desprezo que os portugueses atribuiram a este acto intercalar.
Jiminy Cricket
[0.210/2011]

Abstenção

Jiminy CricketTudo leva a crer que a abstenção ultrapassará os 45%. Quer isto dizer que os Partidos não conseguiram explicar aos eleitores como seria importante que eles escolhessem quem lhes desse mais esperança.
Jiminy Cricket
[0.209/2011]

Eleições 2011

Jiminy CricketOs portugueses dirão:
Em primeiro o que acham desta democracia.
Em segundo o que querem para o futuro.
Em terceiro o que entendem que será o prazo de validade deste acto.
Convidado pelo nosso Barbeiro para fazer o acompanhamento blogueiro, volto à cena quase nove anos depois.
Agradeço às colaboradoras todo o apoio que já me estão a dar nas diversas vertentes que irei cobrir.
Abraços,
Jiminy Cricket
[0.208/2011]

Se não têm pão, comam bolo-rei

Bolo-ReiAníbal Cavaco Silva, o Presidente que fala antes do início da bola, o Presidente que se declarou o Presidente da República dos que nele votaram, diz-nos no seu Facebook:
"Na grave situação económica e social em que o País se encontra, é um dever de todos os cidadãos manifestarem a sua vontade e dizerem quem deve assumir a responsabilidade de governar Portugal nos próximos 4 anos."
Os portugueses todos, incluindo aqueles que nele não votaram, só têm que lhe perguntar o que é que ele fez para que as últimas eleições, que também foram por 4 anos, tivessem o mandato cumprido até ao fim.

Os portugueses todos, gostariam de saber como é que ele tem a lata, depois dos discursos que tem proferido, de dizer que quem não votar nesta eleição:
"perde legitimidade para depois criticar as políticas do Governo.
Abster-se de votar é demitir-se do seu próprio futuro
."
Com gente desta à frente dos nossos destinos e outros que tais que se propõem para dirigir a Assembleia da República sem sequer entenderem que esse lugar depende dos deputados que forem eleitos e não dos eleitores a quem pedem o voto, prevê-se o agravamento da má qualidade da nossa democracia.

Ao menos que o Presidente conhecesse bem a Constituição que jurou e que nela aprendesse que a responsabilidade hoje pedida aos portugueses é a que é exigida ao poder legislativo (Assembleia da República) e não a de Governo (poder executivo) nos próximos quatro anos.

Estão mesmo preparados para dar a este Presidente a capacidade de acumular o seu papel de árbitro aos poderes legislativo e executivo?
LNT
[0.207/2011]

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Número de eleitor

 Meninos, excelências, façam o favor de ir aqui saber o vosso número de eleitor:
https://www.recenseamento.mai.gov.pt/
Depois não se queixem...
LNT
[0.205/2011]

Aqui, em Lisboa

Ferro de engomar

E que tal passar o Nobre a Ferro?

LNT
[0.204/2011]

Vou votar PS

Bandeira Oficial do Partido SocialistaUma novidade. Vou votar PS.

Admirados? Querem razões? Querem saber se voto Sócrates? Querem saber se voto no PS por ter com ele a mesma relação que tenho com o SLB? Querem saber se acredito nesta direcção do PS, a tal que há dois meses foi eleita com uma ultra-maioria de votos? Querem saber se comparei o programa eleitoral do PS com o dos outros Partidos? Querem saber se estou louco? Querem saber se sou masoquista? Querem saber se sou de esquerda ou de direita? Querem saber se voto PS por convicção ou por hábito? Querem saber se sou um energúmeno que milita num partido político? Querem saber porque voto num Partido que defendeu o PCP, da direita e o CDS, da extrema-esquerda? Querem saber se tenho um tacho? Querem saber se quero ter um tacho? Querem saber como é que é possível votar numa força que levou o País a esta situação? Querem saber porque é que apoio esta malandragem, estes valdevinos, estes bandidos dos políticos que são todos iguais?
Querem saber como é possível que uma pessoa de boas famílias se deixe manipular por gente desta laia que apoia a despenalização do aborto, que defende a laicidade do Estado, que acredita na República, que sempre defendeu a liberdade, que aprovou a lei do casamento no mesmo sexo, que promove o uso do preservativo, que defende a escola pública, o serviço nacional de saúde e a segurança social como bandeiras a manter desfraldadas lá no alto e como instrumentos de igualdade de oportunidades, que defende a solidariedade, que defende a fraternidade e a felicidade? Querem saber como é que é possível ser tão cego que depois de tudo isto ainda vá às urnas votar PS?

Pois não vos vou explicar. Não vos vou satisfazer a curiosidade nem sequer justificar o meu voto. Isto, porque o voto é meu e faço dele o que muito bem entendo, porque ele vale tanto como o do Presidente da República, porque sempre votarei na democracia, porque sei que mesmo no mal há sempre o menos-mal. Porque gosto de muitas tonalidades do branco existentes entre o branco-branco e o preto-preto.

No próximo dia 5 vou votar PS – Partido Socialista.

Vou votar no Ferro Rodrigues e em todos os outros que compõem a lista que ele encabeça. E não vos dou mais satisfações, pronto! (e ponto porque o meu voto assim decidido tem o mesmo impacto que tem aquele que vos faz sofrer para o fundamentar e que tantas angústias vos faz passar até que o consigam justificar)
LNT
[0.203/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXIV ]

PS - 30 anos
30 anos PS - Portugal
LNT
[0.202/2011]

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O estado da coisa – Quinta-feira da Espiga

Pão"Leve o raminho que é para dar sorte"
anuncia a mulher de traje preto nas Amoreiras, nas barbas do fisco.
"São só dois éurios", remata.

Abordei-a perguntando-lhe porque estava a vender o mal enjorcado ramo e ela foi-me explicando que há que fazer pela vida, que a coisa está difícil, que lhe cortaram o subsídio (sem dizer qual), que o Sócas é um malandro, enfim, o rosário habitual das lamúrias de quem, mesmo quando está na rua a vender para os funcionários do fisco, não passa recibo, nem paga imposto.
A realidade portuguesa contada à laia de pregão.

Quanto ao ramo, à Quinta-feira da Espiga, à Quinta-feira da Ascensão, ao Dia da Hora, ao quadragésimo dia após a Páscoa, à última aparição de Jesus aos Apóstolos, ao sagrado da coisa ou ao profano do símbolo do ramo de oliveira, do alecrim, das papoilas e malmequeres e da própria espiga, nada me disse, nada sabia nem queria saber.

Bastava-lhe conhecer que o ramo tinha de se guardar atrás da porta até ao ano que vem, altura em que voltará à rua para vender, em mercado paralelo, um ramo que pouco valor tem porque, para o ter, deveria ser colhido no campo, ao meio-dia – hora em que tudo pára – pelos próprios que querem ser abençoados com as graças de não lhes faltar o pão da espiga, o azeite da oliveira e a alegria das flores silvestres.

Passamos a vida a tentar fundamentar com grandes e sábias teorias o estado a que chegámos e afinal tudo é tão simples, tudo se resume à mulher de traje negro nas Amoreiras a apregoar ignorância aos incautos, enquanto engana o Estado, isto é, a todos nós e se lamuria com as maldades que os outros cometem.
LNT
[0.201/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXIII ]

Eusébio
Eusébio - SLB - Lisboa - Portugal
LNT
[0.200/2011]

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dia da Criança

ChipDizia ontem Jerónimo que o actual poder não deveria cometer a hipocrisia de festejar o Dia da Criança. Fundamentava com a conversa dos subsídios, de que o PCP tanto gosta, mas que nunca explica como obter. Fundamentava com a habitual demagogia de fazer acreditar que o dinheiro não tem fim e que um subsídio ao consumo é um direito adquirido, tal como foi a Reforma Agrária, de que já não fala, ou as amplas liberdades, de que se esquece quando olha para os países que lhe servem de modelo.

Jerónimo não explicou, não lhe interessa explicar, que os subsídios, os abonos de família, não foram retirados a todos, mas somente a quem possivelmente nunca precisou deles para criar os filhos. Não explicou, porque não lhe interessa explicar, que esse dinheiro foi melhor investido a modernizar as escolas, onde as crianças passam o dia, do que gasto em abonos para mais um maço de tabaco ou um café dos pais.

Neste afã de mal dizer, só para dizer mal, Jerónimo, e outros, consideram os investimentos feitos na modernização das escolas, no seu apetrechamento com tecnologia, comodidades e com mais condições de bem-estar, um mal que não interessa contabilizar mas que todos os pais e alunos reconhecem no terreno como valor acrescido que, não só melhora as condições de aprendizagem, como ainda promove a adesão ao ensino.

Implica custos de manutenção, é verdade. Poderiam ter-se melhorado as condições ecológicas de forma a produzirem-se as mesmas condições tecnológicas e de conforto com recurso a energias mais limpas ou a melhores arquitecturas do ambiente, possivelmente sim mas o que se já se fez, e isso irrita-os porque está feito e as nossas crianças e jovens estão a usufruir com agrado desses equipamentos, é notável para quem gosta de ter para os seus filhos o melhor retorno dos impostos que paga.
LNT
[0.199/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXII ]

Avião de papel
Avião de papel - Coisas antigas - Portugal
LNT
[0.198/2011]