Como diria o saudoso António Silva, adeus e quando lá chegares manda saudades, que é coisa que cá não deixas.
Paulo Portas não merece que aqui lhe faça um epitáfio, até por não ter morrido, e mesmo politicamente recuso-me a fazer elogios públicos pois o único político que sei ter morrido foi há mais de 2000 anos e, ainda assim, consta ter ressuscitado três dias depois.
Portas sai agora (ou ausenta-se agora) pela porta grande. Conseguiu fazer do líder de um partido minúsculo Vice-primeiro-ministro de Portugal e conseguiu que esse minúsculo Partido não fosse absolutamente irrelevante em número de deputados por negociatas que retiraram peso ao PSD. Não conseguiu manter-se no poder actualmente, mas isso deveu-se mais à capacidade de Costa construir geringonças do que a de Coelho conseguir zingarelhos.
Sem ele perderemos os mais fortes sound bites na política portuguesa entre os quais ficarão para História, pelo menos, a revogabilidade do irrevogável e a emersão dos submersíveis.
Deixa órfão o PP, partido que sucedeu ao CDS para se afirmar Paulo Portas.
Se não for à lavoura, espero que se dedique agora à cozinha, às sopas frias, e ao comentário político que está vazio desde que o comentador principal fez as malas para Belém.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.306/2015]
Paulo Portas não merece que aqui lhe faça um epitáfio, até por não ter morrido, e mesmo politicamente recuso-me a fazer elogios públicos pois o único político que sei ter morrido foi há mais de 2000 anos e, ainda assim, consta ter ressuscitado três dias depois.
Portas sai agora (ou ausenta-se agora) pela porta grande. Conseguiu fazer do líder de um partido minúsculo Vice-primeiro-ministro de Portugal e conseguiu que esse minúsculo Partido não fosse absolutamente irrelevante em número de deputados por negociatas que retiraram peso ao PSD. Não conseguiu manter-se no poder actualmente, mas isso deveu-se mais à capacidade de Costa construir geringonças do que a de Coelho conseguir zingarelhos.
Sem ele perderemos os mais fortes sound bites na política portuguesa entre os quais ficarão para História, pelo menos, a revogabilidade do irrevogável e a emersão dos submersíveis.
Deixa órfão o PP, partido que sucedeu ao CDS para se afirmar Paulo Portas.
Se não for à lavoura, espero que se dedique agora à cozinha, às sopas frias, e ao comentário político que está vazio desde que o comentador principal fez as malas para Belém.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.306/2015]